terça-feira, 11 de agosto de 2015

Amigos prestam homenagens após morte de pesquisadora com câncer

Claudia Rodrigues, de 30 anos, teve sua história de luta contada pelo G1.
Ela foi diagnosticada com Sarcoma de Ewing e manteve estudos e sonhos.

Claudia Rodrigues morreu neste sábado (8), em São Paulo (Foto: Stefhanie Piovezan/G1)

Amigos da pesquisadora Claudia Rodrigues, que teve sua história contada nesta semana pelo G1, estão prestando homenagens à rio-clarense nas redes sociais. Após anos de luta contra o câncer, ela faleceu neste sábado (8) e, nos textos, eles fazem questão de enfatizar as boas lembranças que vai deixar.

“Um exemplo de determinação e alegria! Fique com Deus guerreira e descanse em paz”, escreveu Angelo Dias Garbi. “Você lutou e fez sua alegria ser maior que sua dor. Agradecemos a Deus por ter nos dado a oportunidade de conhecê-la”, afirmou Carla Lopes. “Vamos lembrar da Claudinha assim, com esse sorriso e com essa doçura”, completou.

 
Claudia continuou a estudar durante o tratamento contra o câncer (Foto: Stefhanie Piovezan/G1)

“Você sempre será um grande exemplo!”, postou Anielli Lemes. “Nossa Claudia Rodrigues se foi. Menina valente. A mais valente que já conheci. Enfrentou um câncer com mais bravura do que a maioria de nós enfrenta uma gripe. Uma pessoa maravilhosa que viveu cercada de pessoas maravilhosas. Uma vida curta demais com mais brilho do que muitas longas. Deixou uma legião de pessoas que a amam e carregarão sua memória com carinho”, descreveu Ricardo Pereira.

O velório ocorreu no Cemitério Parque das Palmeiras, na Avenida 53 Particular, em Rio Claro (SP).

Vida

 
Claudia foi diagnosticada com Sarcoma de Ewing em 2008 e, desde então, passou por incontáveis sessões de quimioterapia e radioterapia. Foi submetida a cirurgias e, durante o tratamento, teve trombose e AVC. Mesmo assim, manteve a força e os estudos. Concluiu o mestrado, o doutorado e se preparava para cursar o pós-doutorado nos Estados Unidos, onde esperava encontrar a cura para a doença.

Ela acreditava no tratamento no exterior e, juntamente com familiares, amigos e o marido, tentava arrecadar recursos para o procedimento. Na entrevista ao G1, demonstrou confiança, contou que se sempre se imaginou orientadora, avó, e deu um exemplo de coragem e de vitória.


*G1.