sexta-feira, 30 de novembro de 2018

GASPEC NA II FEIRA MULTISSETORIAL DE APODI

II Feira multissetorial na festa de nossa Senhora da Conceição!

Dermatologistas do RN atendem de graça no Dia C de Combate ao Câncer de Pele

Mutirão oferece atendimentos dermatológicos a toda a população do Oeste Paulista — Foto: Hospital Regional/Divulgação
Cerca de 1.000 pacientes devem ser atendidos gratuitamente por dermatologistas associados à Sociedade Brasileira de Dermatologia no Rio Grande do Norte (SBDRN) ‪neste sábado‬ (1º/12) no Hospital da Liga (unidade da Avenida Seis, das 8h ‪às 12h‬), em Natal. A ação faz parte do 'Dia C de Combate ao Câncer de Pele'.

Os atendimentos incluem consultas, orientação e encaminhamento para tratamento direcionados apenas para casos de câncer de pele, além de pequenas cirurgias feitas de forma voluntária pelos dermatologistas. Este ano, mais de 50 profissionais devem participar da ação.

Presidente da SBDRN, Danielle Espinel explica que a ação voluntária dos dermatologistas é feita em todo o Brasil. “A demanda de pacientes com casos de câncer de pele aumenta a cada ano e por isso, a ação concentrada de todos é tão importante para solucionar em apenas um dia os indícios e sinais da doença", destaca a dermatologista.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), este ano já foram contabilizados mais de 165 mil casos no Brasil. O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no país e corresponde a 30% de todos os casos da doença diagnosticados por ano no país.


*VNT

Gaspec promove palestra sobre o Câncer de Próstata no CDP de Apodi

Na tarde desta quinta-feira, dia 27 de novembro de 2018, às 16h foi realizada uma Palestra no Centro de Detenção Provisória de Apodi – CDP. O objetivo é reforçar a importância do conhecimento sobre o câncer da próstata.
A Palestra foi enfatizando “o Câncer da Próstata referente ao mês "Novembro Azul" pelo Grupo de Assistência as Pessoas com Câncer (Gaspec) da cidade de Apodi, onde tivemos como colaborador e enfermeiro Gilberto Souza explicando as causas, riscos e prevenções da doença.
O debate gerado na palestra contribuiu com os conhecimentos dos reeducandos presentes, além de motivar os participantes com resolução de dúvidas.
Em seguida houve um momento de louvor com a evangélica Neuma Jales... A palestra foi bastante produtiva onde os internos ficaram informados e tiraram muitas dúvidas em relação ao Câncer de Próstata.


*Fonte: Apo Diário.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

ENFERMEIRA NÊMORA MARTINS PARTICIPA DE ENCERRAMENTO DA CAMPANHA LENÇO SOLIDÁRIO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RN

Enceramento da Campanha do Lenço Solidário, na Assembléia Legislativa do RN. Quero agradecer à todas as pessoas que colaboraram nessa campanha. Conseguimos arrecadar mais de 2.000 lenços até o momento. Nós estamos fazendo a diferença na vida dessas mulheres guerreiras que vão receber esses lenços. Este ano as instituições contempladas serão as seguintes:  
Rede Feminina Contra o Câncer
Grupo Reviver Natal
Liga Mossoró
Liga Caicó
Associação de Apoio aos Portadores de câncer de Mossoró; e
GASPEC - Grupo de Assistência as Pessoas com Câncer de Apodi.
Parabéns Nêmora Martins, amiga do Gaspec de Apodi!!!

APODI-RN: FESTIVAL DE PRÊMIOS!!!


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Câncer de próstata: por medo de efeitos colaterais, homens tratam menos

Homens preferem ter menores chances de sobrevivência a enfrentar possíveis efeitos colaterais do tratamento que podem alterar sua vida sexual. A conclusão alarmante é de um estudo apresentado na conferência do Instituto de Pesquisa Nacional do Câncer em Glasgow, no Reino Unido.

Atualmente, o tratamento do câncer de próstata inclui cirurgia ou radioterapia, mas ambos podem causar incontinência urinária e perda da função sexual. O novo estudo sugere que, embora os pacientes valorizem uma vida mais longa, eles também valorizam a qualidade de vida, e podem estar dispostos a escolher menos tratamentos com base nisso.

Para chegar a essa conclusão, pesquisadores do Imperial College London conversaram com 634 homens que tinham recebido recentemente o diagnóstico de câncer de próstata. Em todos os casos, o tumor ainda não havia se espalhado. A maioria (74%) tinha tumor de baixo ou médio risco e os demais (26%), de alto risco.

Após o diagnóstico, os pesquisadores propuseram dois tratamentos hipotéticos aos pacientes. As alternativas eram diferentes em termos de impacto na sobrevivência, incontinência urinária, impotência sexual, tempo de recuperação e probabilidade de necessitar de tratamento adicional. Em seguida, eles deveriam escolher uma das opções, com impactos variados na sobrevivência e nos efeitos colaterais.

Os resultados mostraram que entre obter uma melhoria de 1% na chance de manter a função urinária ou 0,68% de chance na melhora de sobrevida, os homens tendiam a escolher a primeira opção. A mesma decisão se repetiu quando as opções eram a chance de 0,41% de melhora na sobrevida ou uma probabilidade 1% maior de não precisar de mais tratamento. Por fim, para ter 1% a mais de chance de conseguir ereções, estavam dispostos a desistir de melhorar em 0,28% a chance de sobrevida.

“É fácil supor que a principal motivação dos pacientes é a sobrevivência, mas esta pesquisa mostra a situação é mais sutil. Os homens querem vida longa, mas eles valorizam altamente os tratamentos que têm efeitos colaterais baixos, tanto que, em geral, eles estavam dispostos a aceitar uma menor sobrevivência se isso significasse o risco de efeitos colaterais foi baixo.”, disse Hashim Ahmed, urologista e líder do estudo.


*Veja.

27 DE NOVEMBRO DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER

Ontem, 27 de novembro, comemorou-se o "Dia Nacional de Combate ao Câncer". Muito louvável a data, pois é preciso haver uma conscientização de toda população brasileira do quanto é importante se prevenir. 

O GASPEC sempre alerta!

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

FÓRUM DE ALERTA AO DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CÂNCER INFANTOJUVENIL ACONTECE NESTA QUINTA (22)

Em alusão ao Dia Nacional, Estadual e Municipal de Combate ao Câncer Infantojuvenil (DNCCI), comeorado em 23 de novembro, a Casa Durval Paiva realiza na próxima quinta, 22/11, o XIII Fórum do Diagnóstico Precoce, das 9 às 18h, no auditório do CTGAS, em Natal.
A ação está inserida na campanha nacional de mobilização e conscientização, promovida pela Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer – CONIACC, juntamente com mais de 50 instituições e casas de apoio de todo o país. O Fórum é destinado aos profissionais da saúde, estudantes e demais interessados na temática.
A inscrição pode ser feita pela internet no endereço bit.ly/ForumDurvalPaiva, mediante doação de uma lata de leite em pó, a ser entregue no dia do evento.


*ROBSON FREITAS.

domingo, 18 de novembro de 2018

Alimentos que atuam na prevenção e combate ao câncer

O câncer é uma doença que se caracteriza pelo crescimento desordenado das células, que se dividem muito rapidamente, invadindo tecidos e órgãos e formando tumores que podem se espalhar para outras regiões do corpo. As causas da doença são as mais variadas possíveis, podendo ser externas ou internas ao organismo. Dados do (INCA) Instituto Nacional de Câncer estimam mais de 576 mil casos novos de câncer no Brasil, somente neste ano.

A coordenadora de nutrição da rede mundo verde, Flávia Morais, explica que alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente, podem contribuir para um ambiente propício para o desenvolvimento de células cancerosas. "Alguns alimentos devem ser evitados ou consumidos com total moderação. Os alimentos ricos em gorduras, os defumados, os preservados em sal ou aqueles que contenham níveis significativos de agentes cancerígenos, como os nitritos e os nitratos, muito usados para conservação, constituem uma alimentação de risco", informa.

Neste sentido, a especialista alerta para a importância da prevenção da doença, por meio de uma alimentação saudável e equilibrada, com ações similares aos medicamentos sintéticos. Confira alguns itens que não podem ficar de fora do cardápio:

- Soja e derivados: fonte de isoflavonas, protege contra várias formas de câncer, destacando-se os cânceres de mama e próstata.

- Tomate, goiaba e melancia: contém licopeno, substância antioxidante responsável pela coloração vermelha desses alimentos. Estudos comprovam a ação do licopeno na prevenção do câncer de próstata.

- Vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor e repolho): contêm sulfarofanos, substâncias capazes de eliminar substâncias químicas responsáveis por mutações cancerígenas. Seu consumo tem sido associado a um menos risco de câncer de mama, útero, próstata, intestino, bexiga, pulmão e laringe.

- Linhaça: fonte de lignana, um fitoestrógeno de ação relacionada à prevenção de câncer de mama, colo do útero e próstata.

- Chás verde e branco: rico em compostos polifenóicos de efeito anticancerígeno. As catequinas dos chás verde e branco atuam inibindo a iniciação e o desenvolvimento de tumor (pulmão, esôfago, duodeno, pâncreas, fígado, mama e cólon).

- Uvas vermelhas, suco de uva e vinho tinto: contém altas concentrações de antioxidantes fenólicos (catequina, epicatequina, resveratrol) que são potentes agentes preventivos do câncer.

- Alho: fonte de alicina. Inibe a ação de nitrosaminas, associadas ao câncer do aparelho digestivo.

- Frutas cítricas (laranjas, limas, limões e tangerinas): fontes de vitamina C e limonóides, substâncias antioxidantes. Apresentam efeito preventivo contra o câncer.

- Probióticos: reduzem o risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

- Cúrcuma: fonte de curcumina, um potente antioxidante, que atua na prevenção do câncer, pois induz a morte das células malignas.

- Azeite de oliva extravirgem: fonte de antioxidantes fenólicos. Reduz o risco de câncer de mama e de pulmão. 


*Fonte: https://www.ladoaladopelavida.org.br

NOVEMBRO AZUL: A VIDA NÃO É UM JOGO


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

GASPEC LAMENTA A PERDA DO BLOGUEIRO E RADIALISTA "JOSENIAS FREITAS"

É com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento de Josenias Bezerra de Freitas, 42 anos.
Josenias sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) na última terça-ferira (13) e na noite desta quinta, 15 de novembro não resistiu e faleceu.
Em nome de todos os amigos do GASPEC, deixamos aqui, nossa solidariedade à família e aos amigos que lamentam o seu falecimento.
Josenias Freitas, descanse em paz!

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

'Novembro Azul' oferta serviços nas unidades de saúde de Natal para prevenir câncer de próstata

Ações acontecem em dias determinados das 8h às 17h; confira o calendário.
Ações do Novembro Azul acontecem em todas as unidades de saúde de Natal — Foto: Divulgação/SMS
Durante todo o mês de novembro as unidades de saúde de Natal promovem atividades para conscientizar as pessoas da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. As ações fazem parte do Novembro Azul.

As unidades realizam orientações acerca da saúde do homem como um todo, testes rápidos para detecção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), verificação de pressão arterial, teste de hepatite B e C, além de consultas médicas com encaminhamentos para exames de PSA - exame para diagnosticar alterações na próstata.

“Os homens apresentam uma maior resistência quanto à procura dos serviços básicos de saúde e a ideia é apoiar as atividades alusivas à campanha, com um acolhimento realizado da melhor forma possível”, explica Suely Fonseca, enfermeira da Unidade Básica de Saúde São João.

Novembro Azul

O Novembro Azul foi criado com o intuito de promover uma mudança de paradigmas em relação à ida do homem ao serviço de saúde. A campanha segue até o final do mês e tem como objetivo ampliar o cuidado com a saúde integral do homem, por meio de um cuidado contínuo.

Lista das Unidades de Saúde com programação voltada para o Novembro Azul

Distrito Oeste
  • 19, 20 e 23/11 – Unidade Monte Líbano
  • 14 e 16/11 – Unidade Novo Horizonte
  • 30/11 – Unidade Saúde da Família KM 6
  • 14 e 28/11 – Unidade Básica Esperança
Distrito Norte I
  • 17/11 - Cidade Praia
  • 23/11 - Vista Verde
  • 24/11 - Nordelândia
  • 29/11 - Redinha
  • 30/11 – Nova Natal
Distrito Leste
  • 15, 22 e 29/11 – São João
  • 9 a 30/11 – Alecrim/Guarita
  • 10/11 – Brasília Teimosa
  • 17/11 – UM Mãe Luiza
  • 23/11 – Rocas
  • 30/11 – Aparecida
Distrito Sul
  • 14 e 26/11 - UBS Cidade Satélite
  • 12 a 14/11 - Jiqui
  • 14/11 - Mirassol
  • 12 a 14/11 - Planalto
  • 22 e 23/11 - Ponta Negra
*G1 RN

“Minha ficha ainda não caiu”, diz Beto Barbosa sobre câncer

Beto Barbosa encerrou o tratamento com quimioterapia na última sexta-feira (12), mas até agora tem problemas para entender sua luta contra o câncer na próstata e bexiga. O cantor afirmou que ainda não aceitou o diagnóstico. “A minha ficha ainda não caiu. Os médicos são muito claros: eles dizem que minha chance de viver é 50/50, mas garantem que vão cuidar e fazer tudo que tem que ser feito”, declarou à revista “Quem”.

Diagnosticado em agosto, o artista passará agora para a próxima fase de seu tratamento: “No dia 21 de novembro faço um exame, chamado PET Scan, para saber como ficou a doença, se regrediu bastante, para ver tudinho e, em janeiro, depois do Réveillon, opero para tirar a bexiga e a próstata”. Vale ressaltar que, mesmo na luta contra o tumor, o músico não deixou a carreira de lado. Beto já tem shows marcados para o próximo dia 24 de novembro e 8 de dezembro em Fortaleza, Ceará.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Liga Mossoroense será homenageada durante Festa de Santa Luzia

As homenagens dedicadas à instituição ocorrem nesta quarta-feira, 6, em três das celebrações inseridas nos festejos alusivos à padroeira da cidade - a missa das 12h, a novena das 16h e a novena das 19h30, que ocorrem na Catedral.
À noite, a LMECC, em conjunto à Casa de Apoio, a Rede Feminina de Combate ao Câncer e os movimentos religiosos, será uma das noiteiras na novena das 19h30. Na ocasião, representes dos noiteiros conduzirão símbolos dos movimentos e mobilizarão suas equipes a participarem da celebração religiosa.
Além da Liga Mossoroense, serão homenageadas a Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Mossoró e Região (AAPCMR), Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC), Paróquia de São José, Vicentinos, Obra Nova e Associação Santa Terezinha.
Com informações da Casa de Apoio.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Câncer de próstata mata um brasileiro a cada 38 minutos

No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A organização aponta ainda que o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, e o Ministério da Saúde calcula que ele causa a morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas no Brasil. Esse tipo é considerado como um câncer que acomete mais pessoas da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O Inca estima ainda a ocorrência de 68 mil casos novos em 2018 no Brasil, mostrando tendência de aumento das taxas de incidência, que pode ser explicada pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida.

A próstata é uma glândula que só o homem tem e que se localiza na parte baixa do abdômen, logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual. O órgão envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada – por isso os primeiros sintomas do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, dentre outros. Na fase inicial, por ter poucos sintomas, o câncer de próstata pode evoluir, na maioria dos casos quando o homem procura atendimento por apresentar os sinais, já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são: dor óssea; dores ao urinar; vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina e/ou no sêmen.

Os tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos, podendo levar à morte. Contudo, a grande maioria cresce de forma lenta, não apresentando sinais e sintomas, o que faz com que os homens não busquem atendimento médico e negligenciem a saúde. Essa falta de cuidado pode prejudicar também o tratamento e a sobrevida. Por essa razão é importante fazer exames anuais da próstata.

O urologista Carlos Eduardo Chaves, da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer e da clínica Pneumocentro, elencou quem está mais vulnerável ao câncer de próstata. “O histórico familiar é o principal fator de risco. A obesidade é motivo de ameaça geral para todo tipo de câncer. Além disso, as estatísticas mostram a raça negra mais vulnerável à essa doença. Isso porque a Vitamina D reduz os riscos do câncer, e pessoas negras possuem maior carência de Vitamina D”, contou.

Como os homens devem se cuidar?

Homens a partir dos 50 anos devem procurar um serviço de saúde para realizar exames de rotina. O toque retal é o teste mais utilizado, apesar de suas limitações: somente a porção posterior e lateral da próstata pode ser palpada. É recomendável fazer o exame PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês), que pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença. Para um diagnóstico preciso, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata.

De acordo com Carlos Eduardo Chaves, durante a campanha Novembro Azul se aumenta a busca de homens pelo diagnóstico. “A descoberta da doença na fase inicial tem 90% de chance de ser curada”, contou. Hoje, os homens podem até marcar o exame ou consulta sem sair de casa e em poucos cliques, através de aplicativos, como o Bomédico, do qual o urologista faz parte.

O aplicativo pode ser baixado gratuitamente nos sistemas iOS (App Store) e Android (Google Play). O paciente não tem nenhum custo adicional pelos serviços agendados através da plataforma.
 
*BG

domingo, 11 de novembro de 2018

AGRADECIMENTOS DO GASPEC!

O GASPEC realizou na manhã de ontem, (10/11/2018) atendimentos médico, com o especialista em Cirurgias de Cabeça e Pescoço Dr Jorge Moura
Agradecemos pelo apoio da Prefeitura Municipal de Apodi, Clinivida, ao Dr Jorge Moura e a sua esposa, por virem cuidar da saúde do nosso povo.
Em especial agradecemos a Deus por nos permitir realizar mais essa missão com sucesso!
Venha você também abraçar essa causa junto conosco!

Família de senhor Apodiense faz campanha para custear tratamento de “Linfoma não-Hodgkin”

Os familiares e amigos de José Manuel de Oliveira Souza de 59 anos, mais conhecido por "Zuca" de Zeca Tomaz, morador da comunidade de Santa Rosa I, estão realizando uma campanha para obter recursos financeiros com propósito de custear os medicamentos que precisa no tratamento da sua doença. Zuca, tem a doença Linfoma não-Hodgkin o mesmo encontra-se na UTI do LMECC (Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer) e precisa se tratar para voltar a viver normalmente.

O que é Linfoma não-hodgkn?

Linfomas são neoplasias malignas (crescimento tumoral das células) que se originam nos linfonodos (gânglios), muito importantes no combate às infecções.

A “Corrente do Bem” surgiu em uma conversa no grupo da família e já está sendo compartilhada nas Redes Sócias - Facebook, Instagram e Whatsapp. Todos estão empenhados em ajudá-lo e esperançosos.

Telefone para ajudar

( 84) 9 9165-6734 falar com a filha dele ( Mariza )

Conta da Caixa

Agência: 0560
Operação: 023
Conta: 00042274-0

Maria Mariza da Silva Oliveira (Filha do Mesmo)

*Fonte: Blog do Cassinho Morais

CONVITE MISSA DE UM ANO!


quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Mitos e Verdades sobre câncer de próstata

Quem ejacula mais tem menos doenças da próstata.
R: Verdade! Vários estudos demonstram que o homem que ejacula com maior frequência tem menos doenças da próstata, inclusive o câncer. A possível explicação para isso seria o fato de que a próstata é responsável pela produção da maior parte do sêmen (líquido ejaculado). Quando ocorre a ejaculação, as secreções prostáticas são liberadas e renovadas, gerando condições favoráveis para a manutenção da saúde das células.

Claro que outros fatores podem estar envolvidos nessa afirmação, como o fato de que o homem que ejacula mais pode ser mais ativo, menos estressado, se alimentar melhor, etc. Mas atualmente, dada a quantidade de informação que confirma essa relação, os médicos acreditam que a maior frequência ejaculatória protege a próstata.

Vasectomia causa câncer.
R: Mito! No passado, essa era uma preocupação que inclusive afastava os homens da cirurgia esterilizadora. Hoje, após muitas avaliações robustas e estudos epidemiológicos, nenhuma relação entre vasectomia e câncer foi encontrada. Além disso, como a vasectomia interrompe apenas a passagem dos espermatozoides produzidos nos testículos para a uretra (canal onde serão ejaculados), nenhum prejuízo para a saúde do home foi identificado.

O ponto principal é considerar que é um método definitivo (causa esterilidade) e que envolve uma cirurgia. Portanto é seguro, mas merece considerações e os cuidados necessários para um procedimento desse porte.

Tomate previne câncer da próstata.
R: Mito! Ainda não existem evidências fortes o suficiente para afirmar isso. Estudos de menor impacto, no passado, sugeriam que vários componentes da dieta dita mediterrânea teriam capacidade de reduzir o risco de câncer da próstata. Nenhum estudo clínico robusto comprovou essa capacidade. Devemos lembrar que o câncer de próstata tem fatores genéticos e variáveis ainda não completamente conhecidas, que dificultam conclusões envolvendo a prevenção.

Atualmente, os médicos afirmam que adotar hábitos saudáveis, principalmente atividade física regular e controlar o peso, conseguem reduzir o risco de desenvolvimento de câncer de próstata.

O câncer de próstata é uma doença do idoso.
R: Mito! O câncer da próstata pode ocorrer no homem em qualquer idade. Ele é mais comum após os 45 anos de idade. Exatamente por isso, campanhas como o Novembro Azul visam alertar o público masculino a procurarem avaliação médica mesmo que não estejam sentindo nada. Homens negros e aqueles com histórico familiar de câncer de próstata ou de mama, devem iniciar o periódico da próstata a partir de 40 anos. Os demais podem iniciar aos 45 ou 50 anos e isso deve ser decidido em conjunto com o médico assistente.

A alimentação interfere nas chances de desenvolver a doença.
R: Verdade! Hábitos de vida saudáveis, aqueles que melhoram a eficiência do seu sistema imunológico, ajudam a controlar as células cancerosas. Lembre-se que o sistema de defesa é uma espécie de faxineiro que elimina as células defeituosas evitando que se desenvolvam fora do controle do organismo. No caso específico dos tumores da próstata, sabe-se que uma alimentação rica em gorduras favorece o aparecimento e crescimento do câncer. Portanto, adote hábitos saudáveis: alimente-se com equilíbrio e pratique atividade física regularmente. Controle seu peso, evite fumar e beber em excesso.

Muita atividade sexual pode aumentar as chances de câncer de próstata.
R: Mito! Exatamente o contrário. Foi demonstrado em estudos desenhados arpa responder a uma dúvida antiga: será que o número de ejaculações mensais interfere na chance de desenvolver câncer da próstata? E a resposta foi positiva. No grupo com mais de 20 ejaculações por mês houve significativa redução nos casos de câncer em comparação com o grupo controle.

Há algum tempo já se sabia que algumas doenças da próstata são mais raras ou evoluem de forma mais amena quando o homem mantém uma frequência ejaculatória maior. É o caso, por exemplo, da hiperplasia prostática benigna, cujos sintomas de dificuldade de urinar são aliviados pela ejaculação. Isso faz sentido na medida em que 90% do material ejaculado vêm das glândulas prostáticas.

Homens de raça negra têm mais chance de ter câncer de próstata.
R: Verdade! Homens de raça negra tem maior risco de desenvolver câncer da próstata e quando isso ocorre os tumores costumam ser mais agressivos. A explicação atualmente aceita para isso é que os negros possuem maior sensibilidade androgênica, ou seja, maior ação decorrente da interação entre a testosterona e seu receptor. Como os tumores de próstata, em sua maioria, são hormônio dependentes na fase inicial, esse ambiente mais sensível a testosterona poderia ser a explicação para predisposição. Exatamente por isso, os homens de raça negra são orientados a iniciar seus exames periódicos a partir de 40 anos de idade.


Quem opera a próstata fica impotente.
R: Mito! Existem diferentes doenças na próstata: câncer, hiperplasia e prostatites. Cada situação merece um tratamento diferente. Quando a melhor opção é a cirurgia (nem sempre essa é a primeira ou a melhor opção), precisamos destacar que existem diferentes tipos de procedimentos na próstata.

Para tratar o câncer da próstata, o cirurgião retira toda a glândula, junto com as vesículas semanais e os gânglios vizinhos. O objetivo do médico é curar o paciente de um câncer, não podendo restar células da próstata nesta região e por isso a cirurgia é chamada radical.

Nesse procedimento oncológico, o risco de impotência ou disfunção erétil existe, e o médico costuma ao paciente. Algum grau de comprometimento da ereção ocorre em cerca de 70% dos homens.

Os principais fatores no pré operatório que determinam o prognóstico quanto a recuperação da ereção são: idade, presença de comorbidades (outras doenças) e qualidade da ereção antes de operar. Entretanto, o medo de ficar impotente não deve afastar o homem do diagnóstico precoce e muito menos do tratamento, pois sempre existe tratamento para essa disfunção sexual pós prostatectomia.

No crescimento benigno, por outro lado, quando ele dificulta o esvaziamento da bexiga (chamado de HPB), a primeira linha de tratamento envolve mudanças de hábitos e medicação oral (vários medicamentos foram lançados com esse objetivo). Quando esse método não apresenta o resultado esperado ou o paciente não se adapta a medicação, a cirurgia pode ser necessária, sendo um procedimento diferente do realizado em caso de câncer. O objetivo nesse caso, é abrir caminho para a urina passar com mais facilidade. O cirurgião pode optar entre a raspagem por dentro do canal (conhecida como RTU) ou a enucleação do adenomas prostáticos (parte interna da próstata que esta comprimindo o canal). As cirurgias para tratar a hiperplasia benigna da próstata (HPB) raramente provocam algum impacto negativo na ereção. Pelo contrário, podem inclusive ajudar a parte sexual na medida em que o tratamento cirúrgico alivia os sintomas urinários.


*Fundação do Câncer.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

SAÚDE: 'Descobri a doença ao brincar com meu filho': o desconhecido universo dos homens com câncer de mama

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 1% dos pacientes com câncer de mama são homens, com maior recorrência entre aqueles com mais de 60 anos. 
'Se me perguntam sobre a cicatriz, conto sobre a doença e digo como venci essa batalha'
Foto: Emanoele Daiane/BBC News Brasil / BBC News Brasil
No início de 2016, o professor universitário César Pereira de Lima, de 46 anos, brincava com o filho mais novo quando a criança encostou-se ao peito esquerdo dele. O homem sentiu uma dor intensa. "Nunca havia sentido nada parecido em toda a minha vida", relata.

Dias depois, ele foi ao médico, passou por exames e foi diagnosticado com câncer de mama.

"Foi uma situação muito difícil. Para qualquer pessoa, descobrir essa doença é um choque. Mas para o homem, um câncer de mama é um susto maior ainda, porque a gente sempre pensa que é algo distante do público masculino", conta o professor.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 1% dos pacientes com câncer de mama são homens. Entre o público do sexo masculino, a doença é mais recorrente a partir dos 60 anos. No entanto, também há registros de pessoas mais novas.

Conforme o Inca, a doença na mama corresponde a 28% dos novos casos de câncer registrados a cada ano, entre homens e mulheres. Em todo o Brasil, neste ano, a estimativa é de que haja, ao todo, 59,7 mil novos registros da doença.

Segundo levantamento do Departamento de Informática do SUS (DataSUS), em 2016 morreram 16.069 mulheres e 185 homens em decorrência do câncer de mama. Estes são os dados mais recentes sobre o tema.

A oncologista Laura Testa, chefe do grupo de mama do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), explica que um dos motivos para que os casos entre os homens sejam mais incomuns é porque o público masculino está menos exposto ao estrogênio, o hormônio feminino.

"A maioria dos tumores de mama se alimentam dos hormônios femininos, e muitas vezes se desenvolvem pela longa exposição a esses hormônios, do período em que a mulher começa a menstruar até a menopausa. Por isso, essa doença é mais comum a partir dos 50 anos, período de pós-menopausa", diz à BBC News Brasil.

Os homens são atingidos em menor escala pela doença por terem o tecido mamário atrofiado, porque não recebem as mesmas ações de hormônios femininos que as mulheres. "Eles possuem glândula mamária muito menor e, por isso, não têm o mesmo estímulo dos hormônios femininos ao longo da vida."


Os sintomas

Professor universitário, Lima levava uma vida que considerava comum. Morador de Cuiabá (MT), ele dava aulas de Administração em três instituições de ensino superior na capital mato-grossense. Casado há 22 anos e pai de dois filhos, um com sete e outro com 14 anos, ele dividia a rotina entre o trabalho e a família.

Era noite de 27 de fevereiro de 2016. Lima brincava de "lutinha" com o filho mais novo, quando a criança acertou a mama esquerda do pai. "Ele deu um golpe de brincadeira, bem leve, mas doeu muito mais do que eu poderia imaginar. Foi uma dor muito assustadora", relembra.

A situação fez com que Lima se recordasse de um fato que havia notado dias antes: o mamilo esquerdo dele havia retraído sem motivos aparentes. "Eu não tinha dado muita atenção para isso. Mas quando senti aquela dor, percebi que poderia ser algo mais sério."

A retração do mamilo é apontada por especialistas como sintoma de um possível câncer de mama. Outras características que também podem ser supostos sinais da doença entre os homens são alterações como inchaço na mama ou na região da axila, pele enrugada ou vermelhidão na mama.

Segundo Laura Testa, em qualquer situação em que a pessoa perceba alguma diferença na mama é fundamental procurar auxílio médico. "É muito importante descobrir a origem dessa alteração", explica. A oncologista ressalta que o diagnóstico precoce traz mais chances de bons resultados no tratamento.

"Se há algo diferente crescendo na região da mama, é preciso investigar. Pode ser uma disfunção hormonal, mas também pode ser alguma doença. Um dos grandes problemas é que os homens que têm câncer de mama, normalmente, procuram ajuda mais tarde, e isso faz com que o tratamento seja mais difícil, porque a doença está mais avançada", diz Laura.

O médico Mário Sérgio Amaral Campos, especialista em diagnósticos por imagem de doenças da mama, ressalta que a grande maioria dos sintomas de um possível câncer de mama não está relacionada à doença.

"Muitos são casos de ginecomastia (aumento excessivo das glândulas mamárias de homens), que acontecem principalmente na puberdade ou quando o homem está na andropausa, porque são fases de acúmulo hormonal. Nesses casos, não se trata de algo maligno, mas que tem efeitos estéticos desagradáveis, principalmente para os mais jovens", diz. 


O tratamento
No dia seguinte à dor intensa no peito esquerdo, Lima agendou consulta com um mastologista. "Consegui atendimento para uma semana depois, por meio do plano de saúde. Se fosse pelo Sistema Único de Saúde, demoraria seis meses", relata.

O professor fez exames que comprovaram que o nódulo em sua mama esquerda era maligno. O caroço tinha 0,4 centímetro e estava indo para o estágio dois. "A doença tem quatro estágios, e a maioria das pessoas descobre no terceiro ou quarto, quando já esparramou para outros órgãos e não há muito que fazer", diz Lima.

Para ele, o câncer se desenvolveu em razão do estresse que enfrentava na carreira de professor. "Cheguei a ter 2 mil alunos e dava aula do período da manhã até a noite. Então era muito cansativo", conta. Os médicos que o atenderam, porém, explicaram ao paciente que a maior probabilidade é de que a doença tenha se desenvolvido por questões genéticas.

Laura Testa destaca que muitos dos casos de câncer estão associados à genética.

"A doença pode ser genética ou hereditária quando várias pessoas na família têm tumores. Isso faz com que esse gene seja transmitido para o filho, que terá muitas chances de desenvolver o câncer", explica.

Segundo o médico Mário Sérgio Amaral, a doença entre os homens também pode surgir por desregulação hormonal. "Neste caso, pode estar associada a situações como a obesidade ou a hábitos como uso de anabolizantes ou consumo de cigarro, entre outros."

Tratamento incluiu 18 sessões de quimioterapia e 25 de radioterapia Foto: Arquivo Pessoal / BBC News Brasil
Em abril de 2016, um mês depois de descobrir a doença, o professor passou por uma cirurgia para a retirada completa da mama esquerda e de uma parte da axila. Na época, o nódulo havia evoluído para 0,6 centímetro.

"Foi um procedimento cirúrgico semelhante ao que as mulheres com a doença passam. Uma parte da região da axila também foi retirada, porque havia indícios de que o câncer pudesse ter chegado embaixo do braço", explica o professor.

Depois do procedimento cirúrgico, Lima passou por 18 sessões de quimioterapia, de junho a dezembro de 2016, e por 25 procedimentos de radioterapia, de dezembro do mesmo ano a fevereiro de 2017. Posteriormente, utilizou bloqueadores hormonais por um ano.

"A maior parte dos tumores de mama no público masculino também se alimentam do hormônio feminino, que existe no homem. A própria produção do hormônio masculino pode, em menor quantidade, ser transformado em feminino. Então o bloqueador hormonal é uma das terapias mais utilizadas em câncer de mama de homem", explica Laura Testa.

Todo o tratamento dado ao homem com câncer de mama é semelhante ao que é oferecido à mulher. "A diferença é que o impacto emocional da cirurgia de um homem é diferente daquele sofrido pela mulher ao perder a mama", frisa a oncologista.
O apoio da família

Desde a descoberta da doença, Lima recebeu apoio da esposa e dos filhos.

Para ele, o auxílio da família e dos amigos foi fundamental. "Não tenho dúvida de que eles me ajudaram muito", conta. No início, a companheira dele ficou extremamente abalada com a descoberta da doença do marido. "Mas hoje já superamos essa dificuldade. Antes, ela pensava que era um diagnóstico de morte", lembra o professor.

Ao filho mais velho, ele contou sobre a doença. "Ele entendeu bem e tem muita preocupação comigo", revela. Para o mais novo, disse que estava com um 'bichinho' no peito. "Os dois me acompanharam em muitas sessões de quimioterapia, e isso foi muito importante pra mim."

'Os dois me acompanharam em muitas sessões de quimioterapia, e isso foi muito importante pra mim', diz Lima sobre os filhos Foto: Emanoele Daiane/BBC News Brasil / BBC News Brasil
Além do tratamento em um hospital particular de Cuiabá, Lima viajava com frequência para São Paulo, para consultas com especialistas em câncer de mama. Na capital paulista, conheceu outros homens que também enfrentam a doença.

"Em São Paulo, conheci vários casos de homens que enfrentam a mesma doença, porque é uma cidade que é referência no tratamento", explica.

Entre os colegas que conheceu, alguns estavam bem, mas havia outros que descobriram a doença tardiamente. "Um deles estava em estado terminal. Conheci também outro que morreu em pouco tempo."

Segundo Mário Sérgio Amaral, os homens costumam descobrir o câncer de mama quando está em fase avançado, pois demoram a desconfiar da doença. "Não existe uma indicação de mamografia preventiva, como no caso das mulheres. Eles fazem o exame somente quando notam uma alteração, mas, quando está nessa fase, é porque o câncer atingiu um tamanho maior e teve tempo para se desenvolver", diz.
Metástase

Enquanto concluía as sessões de quimioterapia, em dezembro de 2016, Lima passou por exames que detectaram manchas nos pulmões. Após avaliações, os médicos descobriram que se tratava de metástase do câncer de mama, ou seja, a doença havia se espalhado para os pulmões dele.

"Foi difícil receber essa notícia, mas novamente contei com o apoio da minha família e dos meus amigos."

No início de 2017, ao encerrar o tratamento da doença na mama, ele começou a quimioterapia contra o câncer nos pulmões, diagnosticado em estágio inicial. Por ser metástase, casos considerados mais difíceis de eliminar de vez a doença, o professor deverá fazer quimioterapia por toda a vida. "A partir de então, todos os meses faço uma sessão", diz ele.

O professor também faz acompanhamento constante para descobrir se a doença não avançou para outros órgãos. "Tenho consciência de que terei de fazer acompanhamento e tratamento por toda a vida, então creio que nunca poderei me considerar uma pessoa completamente curada."
A cicatriz no peito

Lima carrega uma cicatriz no peito esquerdo, em razão da cirurgia para a retirada da mama. A marca não é um problema para ele. "É sinal de que venci, em partes, a doença", comenta. Ele relata que não vê empecilhos em sair sem camisa. "Se me perguntam sobre a cicatriz, conto sobre a doença e digo como venci essa batalha."

Frequentador da Igreja Batista, o professor acredita que a fé foi fundamental para ter sucesso no tratamento contra o câncer. "Independente da religião, quando a pessoa tem fé, as coisas melhoram, e ela tem muito mais chances de conseguir o que deseja", diz.

Há dois meses, ele deixou as aulas, por recomendação médica. Anteriormente, Lima havia se ausentado do trabalho apenas na fase final da quimioterapia contra o câncer de mama. "Em agosto, os médicos me aconselharam a me afastar do trabalho por conta do estresse que o serviço causa", diz. 


Em dois anos, Lima planeja se aposentar por tempo de serviço. Mesmo distante das salas de aula, o professor mantém contato com muitos daqueles que foram seus alunos.

"Eles sempre me perguntam como estou. Alguns vêm em casa para me ver. Mantenho uma boa relação com eles", orgulha-se.

Nos últimos meses, o professor tem tentado ajudar pessoas que enfrentam o câncer, por meio de palestras em alguns locais de Mato Grosso, como em unidades da Igreja Batista. Ele também planeja usar seus conhecimentos em administração para ajudar pequenos empreendedores.

"Vou tocar a vida normalmente. Sinto-me curado emocionalmente e espiritualmente. Fisicamente, terei de fazer tratamento por toda a vida, mas acho que o mais difícil já conquistei, que é a cura emocional e espiritual."


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A importância de se prevenir contra o câncer de próstata

Todo dia é dia de cuidar da saúde. Mas o mês de novembro vem se tornando uma ocasião especial para focar na prevenção de algumas doenças. Como está se tornando tradicional nos últimos anos, a campanha Novembro Azul visa chamar a atenção do público masculino com relação ao diagnóstico precoce do câncer de próstata.

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A importância de se prevenir contra o câncer de próstata Foto: ( Pixabay) / Sport Life
Tendo em vista que boa parte dos homens não realiza os exames para detecção de alterações nessa glândula, o câncer acaba se tornando mais difícil de ser descoberto na fase inicial, diminuindo sua chance de cura.

Fazer o exame de toque permanece sendo um tabu entre os homens, e se torna um assunto de ainda maior complexidade quando uma doença crônica como essa é descoberta. O medo e a ansiedade com relação a tal diagnóstico podem, inclusive, influenciar ainda mais o imaginário masculino, trazendo condições sérias, como a depressão.

O temor não é instaurado nesses indivíduos apenas pela possibilidade da morte, mas, sim, pelas limitações físicas que os tratamentos, por vezes, acarretam, como a diminuição da capacidade de ereção, cansaço e até mesmo a retirada dos testículos.

Por esse motivo, a mente precisa estar sã para que o tratamento seja o menos doloroso possível, além de o apoio de familiar e profissional ser essencial no enfrentamento dessa batalha.

( Foto: Wikimédia Commons / Sport Life
"Hoje em dia, o homem está mais receptivo para aceitar tratamentos, exames e falar mais abertamente sobre a sexualidade. Mas ainda não é tarefa fácil para os analistas conseguirem manter a saúde mental do paciente em perfeito estado e entenderem a doença. Isso pode ser atribuído à cultura em que vivemos sobre o papel do homem na sociedade", afirma a psicanalista e coordenadora da Escola de Psicanálise Débora Damasceno.

Durante o tratamento, é importante que o profissional e o paciente discutam sobre questões relativas a virilidade e a masculinidade, para que os pensamentos possam ir além da concepção familiar e social, além de permitir que o indivíduo se redescubra nesse novo contexto.
Mente e corpo contra o câncer de próstata

Em vista dos avanços tecnológicos e novas descobertas aplicadas aos tratamentos, a chance de cura sobre o câncer de próstata tem se tornado cada vez maior. Assim, o que antes era uma 'sentença de morte', hoje pode ser encarado como um duro enfrentamento para a recuperação da saúde, porém passível de grande chance de vitória.

Entretanto, mesmo após a notícia da cura, é imprescindível que o acompanhamento com um especialista continue, pois a pessoa precisa compreender sua realidade atual e até mesmo como conviver com possíveis sequelas do quadro.

"Depois do tratamento vem a vida e suas angústias. É um mecanismo natural da nossa mente construir como medos futuros situações dolorosas do passado. O papel da psicanálise nesse momento é restabelecer a percepção temporal junto ao reconhecimento da própria capacidade de suporte e superação, tanto da doença quanto de condições insatisfatórias da vida cotidiana", conclui Débora Damasceno.


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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

GASPEC NO ENCERRAMENTO DO OUTUBRO ROSA 2018

Praticamente um mês de atividades realizadas pelo GASPEC em nossa cidade e comunidades rurais. 
O "Outubro Rosa" já se tornou uma tradição na cidade de Apodi. Há uma preocupação em orientar e prevenir do câncer de mama. O GASPEC puxou essa discussão e continua alertando às mulheres para se prevenirem, porque a saúde se dá com a prevenção!

Novembro Azul: a importância de se cuidar

CAMPANHA DA FUNDAÇÃO ALERTA A POPULAÇÃO MASCULINA SOBRE CUIDADOS COM A SAÚDE
Novembro Azul é um movimento mundial que acontece durante o mês de novembro para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros – de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que serão mais de 68 mil novos casos da doença ainda em 2018. E as maiores vítimas são homens a partir dos 50 anos, além de pessoas com presença da doença em parentes de primeiro grau, como pai, irmão ou filho.

Para alertar sobre a importância de os homens cuidarem da saúde, a Fundação do Câncer desenvolveu uma campanha especial para a data, baseada nos tabus que rondam o comportamento masculino: “Homem não chora. Homem tem que ser forte. Homem não cozinha. Homem não passa roupa. Homem não lava louça. Homem não fica doente. Homem não morre.”

A ideia é tornar os homens mais conscientes e alertar para alguns preconceitos que podem colocar em risco suas vidas. Fique atento. Em breve, divulgaremos a campanha.

Parceria do Bem

A Granado, marca de cosmético mais tradicional do Brasil, se une mais uma vez à Fundação do Câncer para reforçar o movimento e conscientizar o público masculino sobre o cuidado com a saúde. Durante o mês de novembro, na compra de um Kit Essenciais do Atleta, parte do valor será revertido para a Instituição. A compra poderá ser realizada nas lojas físicas e através do e-commerce. Para saber mais, clique aqui.

Fique atento! Em breve, divulgaremos a programação do nosso Novembro Azul.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

‘Dificuldade não vai me impedir de ser alguém no futuro’, diz aluna com câncer que fará Enem em hospital

Estudantes em tratamento participaram nesta quinta-feira (1) da última aula preparatória do Graacc antes da realização do exame no hospital neste domingo (4), em São Paulo.

*Por Marina Pinhoni, G1 SP

Melissa Amorim, de 16 anos, é uma das pacientes que fará a prova do Enem no Graacc — Foto: Marcelo Brandt/G1
Aos 16 anos, Melissa Amorim convive com dúvidas e um certo nervosismo muito comuns para os adolescentes de sua idade. Cursando o segundo ano do Ensino Médio, ela ainda não escolheu a carreira que pretende seguir, mas vai realizar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pela primeira vez neste domingo (4) para treinar.

Ainda estou muito confusa sobre o que eu quero. Mas eu gosto muito de Física, Química e Biologia, então vou fazer algo que tenha a ver com essas áreas. Estou nervosa com a prova, mas vou dar o meu melhor para conseguir uma boa nota”, afirma a jovem.

O local onde realizará o exame, no entanto, diz muito sobre uma dificuldade extra que ela enfrenta: Melissa é um dos 33 pacientes em tratamento contra o câncer no Graacc (Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer) que farão a prova este ano no hospital, que fica na Zona Sul de São Paulo. 


Nesta quinta-feira (1), ela e outros alunos participaram da última aula de preparação com professores da Escola Móvel para esclarecer dúvidas. Embora contem com a estrutura para atender suas necessidades clínicas, os pacientes têm que obedecer as mesmas regras dos demais candidatos e serão acompanhados por fiscais do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira)

Leia também: As lições de quem faz o Enem dentro de um hospital

Melissa tem osteosarcoma, um tipo raro de câncer que atinge os ossos. Desde que iniciou o tratamento em 2014, ela já passou por duas cirurgias: uma no braço e outra para retirar nódulos que se espalharam pelo pulmão. Após receber alta, ela teve a notícia no início de outubro deste ano de que o câncer havia voltado. Mesmo no meio da nova quimioterapia, ela não se deixa abalar.

Foi uma reviravolta na minha vida. Foi um baque, mas a gente se levantou. Mesmo passando por essa dificuldade, não quer dizer que isso vai me impedir de fazer algo no meu futuro, de ser alguém no futuro”, afirma.
Gabriel dos Santos, de 17 anos, quer cursar Engenharia Mecânica — Foto: Marcelo Brandt/G1
Assim como Melissa, Gabriel dos Santos, de 17 anos, também fará a prova pela primeira vez. Mas no caso dele é para valer, já que está no terceiro ano do Ensino Médio. Fã de Matemática, ele pretende concorrer a uma vaga no curso de Engenharia Mecânica.

Como é a primeira vez, eu estou bastante ansioso. Mas qualquer coisa eu faço ano que vem de novo. Como o câncer voltou muito em cima da hora, eu não vou prestar outros vestibulares. Ano que vem pretendo fazer também Fuvest e outras provas”, diz.

Gabriel tem aulas com os professores da Escola Móvel desde 2015, quando começou o tratamento contra o linfoma, tipo de câncer que atinge o sistema linfático. Ele também chegou a ter alta e foi para a escola regular. Mas desde que o câncer reincidiu, há quatro meses, voltou a estudar no hospital.

Quando está muito enjoado é difícil. Mas os professores entendem, eles esperam, voltam numa melhor hora para terminar a aula tranquilamente. Isso ajuda bastante, passa o tempo, distrai”, diz o jovem.
Darley Silva, de 19 anos, participa de aula preparatória do Enem no Graacc ao lado de outros pacientes — Foto: Marcelo Brandt/G1
Já o “veterano” Darley de Araújo Silva, de 19 anos, tenta usar sua experiência para ajudar e aconselhar os colegas que vão prestar a prova pela primeira vez. Esta é a sua terceira tentativa no Enem, sendo que a última também foi feita o ano passado no hospital.

A descoberta da doença não foi muito um choque porque eu não assimilei o que estava rolando. Só quando eu já tinha feito umas seis ou sete sessões de quimioterapia que eu fui sacar. Aí já não estava conseguindo estudar, não estava conseguindo conciliar as coisas, como se não tivesse uma outra vida. Mas você tem uma vida lá fora enquanto você está se tratando e você vai ter uma vida depois. Então fiquem tranquilos, porque vai dar certo. É algo que eu tento passar para todo mundo que está fazendo agora”, diz.

Após lutar contra a doença desde 2016, ele terminou o tratamento em abril deste ano. Ele pretende cursar Letras, e também vai fazer o vestibular da Fuvest para tentar vaga na Universidade de São Paulo (USP).

Também na terceira tentativa na prova, Bárbara Nicoletti, de 19 anos, não tem dúvidas da carreira que quer seguir: Enfermagem. “Quando ela pequena já queria fazer medicina, mas como fiquei vários anos fazendo tratamento no hospital, comecei a ver que as enfermeiras eram quem colocavam a mão na massa, que cuidavam das pessoas. Eu gosto de cuidar. SDer enfermeira é um sonho muito grande”, afirma.

Pacientes em tratamento contra o câncer no Graacc participam de aula preparatória para o Enem — Foto: Marcelo Brandt/G1

Projeto Escola Móvel

O Escola Móvel existe desde 2000 no Graac e oferece atendimento individual para os pacientes em tratamento, seguindo o cronograma da escola onde ele está regularmente matriculado. O projeto é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Desde que o projeto foi criado já passaram por nós cerca de 5.300 alunos. Todo o paciente que tem a partir de 5 anos a gente faz o atendimento escolar. Temos professores de todas as áreas do conhecimento, e eles atendem tanto os internados quanto os do ambulatório. Quem vai dizer pra gente se se sente bem para fazer a aula é o próprio paciente”, afirma a orientadora educacional Géssica Rozante.

Já as provas do Enem são realizadas no hospital desde 2005, quando o exame foi solicitado para uma aluna que passou por transplante de medula óssea. Neste ano, serão 33 pacientes atendidos.

A gente viu essa adesão dos adolescentes de fazer a prova durante o tratamento aumentar muito ao longo dos últimos anos”, diz Géssica.

Professor da Escola Móvel dá aula de Matemática para paciente do Graacc — Foto: Marcelo Brandt/G1