quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O GASPEC HOJE PARABENIZA A AMIGA ECÍLVIA

Hoje, quem faz aniversário é a amiga "Ecílvia". Todos que fazem o GASPEC te parabenizam!! Queremos aqui desejar muitas felicidades e que o Senhor Deus te cubra de bênçãos!!! Feliz Aniversário!!!

domingo, 26 de janeiro de 2014

FIQUE SABENDO: Incidência de câncer de pele em Mossoró gira em torno de 60%

Um grande número de pessoas compareceu na manhã deste sábado, 25, ao Centro de Oncologia, localizado na Praça dos Hospitais devido ao Mutirão para o diagnóstico precoce do câncer de pele. Diversos médicos que atendem no Centro Clínico Vingt-Un Rosado, o PAM do Bom Jardim.

O foco do Mutirão é diagnosticar logo no início a doença, ou por ventura, casos já em estágio avançado que as pessoas não tiveram a possibilidade de marcar consulta e antecipar a medicação e os exames.

O otorrinolaringologista Diógenes Paiva explica o objetivo deste mutirão realizado no município. “Nós detectamos a maior porcentagem de cânceres na nossa especialidade, que é cirurgia de cabeça e pescoço, cerca de 50% ou 60% da nossa demanda é de câncer de pele. O objetivo é dar essa possibilidade para a população que para qualquer lesão suspeita o Mutirão diagnosticará”.

Diógenes Paiva esclarece que pela falta de informação e desconhecimento do problema de saúde reprimem a ida a o médico o que pode ocasionar sérias consequências ao longo da vida. “Depois que a gente começou a trabalhar, temos uma demanda reprimida muito grande. Pacientes dessa região que tinham câncer de pele e pela dificuldade de acesso eles já chegavam para agente com estágio avançado da doença”.

O otorrinolaringologista esclarece a incidência de câncer de pele na região é muito alta e dos cânceres de uma maneira geral, o tumor maligno mais comum é o de câncer de pele. Segundo Diógenes Paiva, felizmente são tumores que tem um comportamento bom, apesar de no Brasil, e na região Nordeste, esses tumores tem uma agressividade maior, devido a demora na procura pelo médico.


*De Fato/Gardênia Oliveira.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Entrevista com a pedagoga Karina Fontoura da Casa Durval Paiva, em Natal

A ROTINA E A DISCIPLINA NO ENSINO DA CRIANÇA COM CÂNCER

A preocupação com a readaptação ao ambiente escolar e social, além do futuro acadêmico e profissional da criança com câncer faz com que a continuidade dos estudos seja fundamental para garantir uma melhor qualidade de vida, durante e após o tratamento. Dessa forma, é necessário estabelecer condutas e rotinas que proporcionem a continuidade do aprendizado. Para falar sobre “A rotina e a disciplina no ensino da criança com câncer” vamos conversar com Karina Fontoura – pedagôga da Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva, em Natal.

1 - Qual a importância da rotina e da disciplina para o estudo da criança que está doente?
 

RESPOSTA: É de extrema importância para a criança e o adolescente, uma vez que, a partir da rotina cria-se o hábito de um horário pré-estabelecido de estudos que resultará no bom desenvolvimento da aprendizagem. A disciplina nos estudos deve proporcionar momentos proveitosos já que a criança tem sua rotina alterada devido à doença e ao contexto do tratamento.

2 - O que devemos observar para estabelecer o horário da lição de casa mediante uma rotina de tratamento médico?

RESPOSTA: Primeiramente, sempre observar e respeitar a limitação da criança e do adolescente, pois o tratamento de saúde pode trazer reações adversas fazendo com que os pacientes fiquem indispostos. A partir disso é preciso criar um momento em que possa ser realizada a atividade, de acordo com o bem-estar do paciente.

3 - Como deve ser o espaço onde essa criança deve estudar? É possível estudar no hospital, por exemplo?

RESPOSTA: Deve ser um espaço tranquilo, sem muitos brinquedos para que o paciente não perca a concentração e atenção, que devem estar voltadas para a aprendizagem naquele momento. E é possível sim estudar no hospital, temos na Policlínica uma sala de atendimento na classe hospitalar, onde somos amparados pela Secretaria Estadual de Educação. Temos duas pedagogas que fazem este trabalho de acompanhamento pedagógico dos pacientes que estão afastados da escola por motivo de tratamento e que se encontram nos leitos.

4 - Como os pais podem ajudar as crianças a terem uma rotina de estudos?

RESPOSTA: Sempre se disponibilizando a estarem com eles, juntos, acompanhando diariamente as atividades escolares. Essa também é uma forma de estar presente na vida escolar da criança e do adolescente.

5 - Qual o resultado alcançado com a execução das tarefas escolares pelas crianças, até mesmo em um contexto de tratamento oncológico?

RESPOSTA: Observamos que devido a este acompanhamento que é realizado na Sala de Apoio Pedagógico e na Classe Hospitalar, quando os pacientes saem do tratamento podem retornar a escola sem perda do ano letivo, podendo assim dar continuidade aos estudos.

6 - Qual a importância da comunicação entre pais e professores na educação da criança com câncer?

RESPOSTA: É de extrema importância, pois é através dessa parceria família/professor que conseguimos atingir nossos objetivos, que sempre será o bom desenvolvimento, e acompanhamento do nosso fazer pedagógico, fazendo com que aconteça uma aprendizagem satisfatória.

A CASA:

A Casa Durval Paiva ampara crianças e adolescentes carentes portadores de câncer e doenças hematológicas crônicas, juntamente com seus responsáveis, durante o tratamento em Natal, possui 816 pacientes cadastrados, crianças e adolescentes oriundas de 132 municípios do Estado.

CONTATO: (084) 4006-1600. Endereço: Rua Clementino Câmara, 234 Barro Vermelho – Natal

Site: www.caccdurvalpaiva.org.br/ facebook.com/casadurvalpaiva

*Fonte: Assessoria de Comunicação.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Exame de sangue pode detectar o câncer

Foto reprodução
O projeto da Universidade Estadual do Kansas, nos Estados Unidos, detecta o câncer de mama e de pulmão nos estágios iniciais antes mesmo de aparecerem sintomas. De acordo com Stefan Bosmann, professor de química responsável pelo estudo, isso é possível por causa das atividades enzimáticas específicas liberadas no sangue. “Como cada tumor vem de uma célula cancerosa diferenciada, essas enzimas têm uma espécie de assinatura. Assim, se estão presentes, detectamos o tipo de câncer que ela indica”, explica.
O plano é estender a pesquisa para determinar enzimas oriundas da doença no pâncreas. O especialista aposta que o exame esteja disponível em cinco anos.

Fonte: Revista Saúde.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Mortalidade por câncer cai drasticamente nos EUA

O risco de morrer de câncer nos Estados Unidos caiu 20% em 20 anos, o que reflete avanços na prevenção e no tratamento da doença, segundo o último relatório da Sociedade Americana Contra o Câncer (ACS), divulgado nesta terça-feira.

De 2006 a 2010, últimas estatísticas disponíveis, a incidência de câncer diminuiu 0,6% ao ano entre os homens e permaneceu estável entre as mulheres. Já a taxa de mortalidade caiu 1,8% ao ano entre eles e 1,4% entre elas. Essa diminuição se traduz em 1,34 milhão de mortes evitadas (952 700 homens e 387 700 mulheres) durante este período.

A redução varia de acordo com a idade, a origem étnica e o sexo dos doentes, passando de uma taxa de mortalidade que continua imutável entre mulheres brancas de 80 anos para uma queda de 55% entre homens negros de 40 a 49 anos.

Leia também:
Brasil terá 576 000 novos casos de câncer em 2014
OMS: Mortes por câncer de mama no mundo cresceram 14% em quatro anos


Mesmo assim, entre todos os grupos étnicos, os negros americanos registram a maior incidência de câncer e de morte provocada pela doença – o dobro dos casos comparados aos asiáticos, os menos afetados. Segundo o relatório, "essa disparidade racial é explicada, sobretudo, pelas diferenças de tratamento no momento do diagnóstico".​

Novos casos – O relatório da ACS prevê 1 660 000 novos casos de câncer nos Estados Unidos em 2014, assim como 585 720 mortes – 1 600 por dia - como resultado da enfermidade.

Entre os homens, os tumores de próstata, pulmão e cólon serão a metade dos diagnósticos do ano. No caso das mulheres, os três tipos mais incidentes serão mama, pulmão e cólon, que representarão metade dos casos.

"O progresso que estamos vendo é excelente, mas podemos e devemos torná-lo melhor", disse John Seffrin, presidente da ACS.


*Veja

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

MS expande acesso ao tratamento oncológico

O Ministério da Saúde, estados e municípios brasileiros ampliaram em 25% a realização de mamografias para o público em geral e em 30% no grupo prioritário nos últimos três anos. Em 2012 houve crescimento no Sistema Único de Saúde (SUS) de 30% na realização de mamografias na faixa prioritária - de 50 a 69 anos - em comparação com 2010.

Os procedimentos somaram 2,3 milhões no ano passado, contra 1,7 milhão em 2010. No total, o número de exames realizados no em 2012 atingiu a marca de 4,4 milhões, representando um crescimento de 25,4% em relação a 2010 (3,5 milhões).

A realização do exame nas mulheres das demais faixas etárias também teve importante parcela nesse crescimento, aumentando em 18%, saindo de 1,7 milhão (2010) para 2 milhões (2012).

A previsão é que essa tendência de crescimento se mantenha. Em novembro de 2013, o Ministério da Saúde publicou a portaria 1.253, que traz novas regras que asseguram recursos para a realização do procedimento em todas as faixas etárias. A faixa etária de 50 a 69 anos é definida como prioritária para a realização do exame preventivo pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e seguida pelo Ministério da Saúde diante da maior incidência da doença.

Os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também seguem esta recomendação. São países que, como o Brasil, contam atualmente com uma Rede de Atendimento estruturada para atender os pacientes com câncer, como Suécia, Dinamarca, Canadá e Reino Unido.

Independente de preconizar a faixa prioritária, o Ministério da Saúde também recomenda que os médicos solicitem o exame da mamografia às pacientes - independente da idade - que tenham histórico da doença na família, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mães e irmãs) tiveram a câncer de mama antes dos 50 anos. Nestes casos, a orientação é que as mulheres façam o acompanhamento médico a partir dos 35 anos para que o profissional avalie, junto com a paciente, os exames e os procedimentos que deverão ser feitos.

Para garantir esse atendimento, o Ministério da Saúde repassa mensalmente recursos para pagamento dos procedimentos de média e alta complexidade aos gestores locais. “O Ministério da Saúde tem investido na melhoria do acesso da população em todo o país a prevenção, exames e tratamentos do câncer. Por isso ampliamos o investimento nesta área. Crescemos 30% em exames de mamografias entre as mulheres, mas precisamos crescer ainda mais, acompanhando junto aos estados e municípios. Incorporamos novos medicamentos para tratamento no SUS. Temos prioridade no investimento dos serviços de diagnóstico e tratamento de câncer”, disse.

Acesso

O Ministério da Saúde tem investido na melhoria do acesso da população à prevenção, exames e tratamentos do câncer. De 2010 a 2012, o investimento do Governo Federal em oncologia disparou 26% - de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,4 bilhões. Com estes recursos, foi possível ampliar em 17,3% no número de sessões de radioterapia, saltando de 7,6 milhões para mais de nove milhões. Para a quimioterapia houve aumento de 14,8%, passando de 2,2 milhões para 2,5 milhões.

Para ampliar ainda mais o acesso ao tratamento do câncer no país, o Ministério da Saúde vai criar, até 2014, 41 novos centros de radioterapia em todo o país, especialmente no interior do Brasil. Além da ampliação de 39 serviços existentes. O investimento do Ministério da Saúde é de R$ 505 milhões. Com a conclusão de compra de 80 aceleradores lineares, o Ministério da Saúde pretende ampliar em 25% a oferta de radioterapia no SUS.

O Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, criado em 2011, pela presidenta Dilma Rousseff, investirá R$ 4,5 bilhões até 2014 no diagnóstico precoce, tratamento e ampliação da rede de assistência aos pacientes com câncer. O orçamento da Saúde triplicou nos últimos dez anos, passando de R$ 28,3 bilhões em 2002 para mais de R$ 100 bilhões, em 2013, o que permitiu ao MS incorporar novas tecnologias e medicamentos para o tratamento de mulheres com câncer de mama entre outros investimentos estratégicos.

*TN.