quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

GASPEC VOLTA COM AS REUNIÕES NESTA SEXTA


O GASPEC de Apodi convida a todos os voluntários para uma reunião na próxima sexta feira, 02 de março de 2012, no Salão Paroquial de Apodi.
A Professora Ideuza Gurgel disse, que agora o GASPEC volta com força total, e conta com a participação de todos.
Participe!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O câncer de laringe e a Fonoaudiologia



Nome: LEANDRO DE ARAUJO PERNAMBUCO


E-mail: leandroape@globo.com





Imagine-se por um instante sem conseguir emitir o som da sua voz e com muita dificuldade para engolir. Pensou? Agora imagine como essas duas limitações podem interferir no seu dia a dia. Você possivelmente não conseguiria expressar seus pensamentos, não conseguiria conversar com seus familiares e amigos e ainda deixaria de comer a sua comida preferida em virtude da dor para engolir e dos engasgos. Difícil, não acha? Pois é assim que a maioria dos pacientes com câncer de laringe sente-se diante do diagnóstico.


A laringe é um órgão que fica no centro de nosso pescoço e é responsável por diversas funções como proteção, respiração, deglutição e produção da voz. É nesse órgão que ficam as pregas vocais, conhecidas popularmente como cordas vocais. Quando o câncer acomete esse órgão todas as funções mencionadas podem estar alteradas. As causas desse tipo de câncer podem ser muitas, mas o hábito de fumar ainda é o principal vilão. O uso de bebidas alcoólicas de forma abusiva, hereditariedade, exposição à radiação e infecções virais também se relacionam com o aparecimento dessa doença.


Quem tem câncer de laringe geralmente apresenta como sintomas a voz alterada com piora progressiva, engasgos freqüentes, dor para engolir, sensação de algo estranho na garganta e dificuldade para respirar. Quanto mais avançada for a lesão, mais intensos são os sintomas. O tratamento envolve condutas que preservam o órgão, como a radioterapia e a quimioterapia, ou cirurgias para a retirada parcial ou total da laringe, quando não é mais possível sua conservação. Em alguns casos, é necessário indicar mais de uma opção de tratamento. A severidade das sequelas na voz e deglutição está relacionada ao tipo de tratamento realizado.


O médico trata do câncer, mas existe algum profissional de saúde que trata das sequelas na voz e na deglutição? Sim, o fonoaudiólogo! Além de outras atribuições, o fonoaudiólogo é o profissional habilitado para avaliar, detectar e tratar as dificuldades de voz e deglutição. Na área da Oncologia, é um profissional que tem sido extremamente valorizado, haja vista sua condição essencial na readaptação do paciente. Recentemente, a notícia sobre o câncer de laringe do ex-presidente Lula chamou a atenção para o papel do fonoaudiólogo nas diversas etapas do tratamento e colocou a profissão em evidência na mídia.


Em relação às sequelas do câncer de laringe, o fonoaudiólogo procura readaptar as funções comprometidas, ou ao menos, minimizar os impactos negativos da doença sobre a voz e a deglutição. Essa abordagem é feita desde o momento da definição do tratamento e segue ao longo do tempo necessário para o tratamento. Vale ressaltar que a Fonoaudiologia procura auxiliar não só a cura física, mas a cura social. A voz é uma identidade nossa, nos define como pessoas, profissionais, ou seja, como seres humanos. Assim também é a deglutição, um ato vital e de extremo prazer pessoal e social.


O fonoaudiólogo, portanto, também promove melhor qualidade de vida ao paciente com câncer de laringe, visto que o tratamento não é focado somente na doença, mas principalmente no indivíduo que é acometido por ela, já que uma vez superada a seqüela orgânica, o indivíduo necessita de reinserção no ambiente social.


Para evitar tudo isso, o mais importante é a prevenção! Fique alerta a um quadro de rouquidão com duração superior a quinze dias, bem como de dor ao engolir, engasgos freqüentes e dificuldade para respirar. Se você perceber que possui os sintomas e está exposto a fatores de risco procure imediatamente um médico otorrinolaringologista ou um cirurgião de cabeça e pescoço. Quanto mais precocemente identificado, maiores são as possibilidades de cura e menos agressivos são os tratamentos médico e fonoaudiológico.


Respeite sua saúde e seus limites. Se você é fumante, que tal fazer uma reflexão sobre as possíveis conseqüências desse hábito para a sua saúde? Não se esqueça de aplicar tudo o que foi discutido. Acima de tudo, seja multiplicador de conhecimentos e auxilie outras pessoas a prevenir e combater esse câncer e os seus impactos funcionais e sociais. Se engaje nessa campanha com a Fonoaudiologia, a favor da saúde e da vida!





Texto escrito pelas alunas do curso de graduação em Fonoaudiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Lilian Laissa Lima de Moura, Beatrice Souza Fragoso Costa e Leila Juliane Pinheiro do Nascimento, sob a supervisão do Professor Leandro de Araújo Pernambuco.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Sobreviventes celebram Dia Mundial de Luta contra o Câncer



Simon James, Grã-Bretanha: "Em 2006, fui diagnosticado com câncer de intestino e passei por uma série de operações seguidas por radioterapia. Na foto, estou segurando minha tomografia três anos após o tratamento. Seis anos se passaram desde o diagnóstico e eu ainda estou livre do câncer"
Foto: Arquivo Pessoal/BBC Brasil.

Dia 4 de fevereiro é o Dia Mundial de Luta contra o Câncer e leitores de todo o mundo enviaram ao Serviço Mundial da BBC suas fotografias e histórias. Muitos deles passaram por tratamentos difíceis e dolorosos e finalmente ouviram a notícia que esperavam. Eles estão livres da doença.

"Em 2006, fui diagnosticado com câncer de intestino e passei por uma série de operações seguidas por radioterapia. Seis anos se passaram desde o diagnóstico e eu ainda estou livre do câncer!", diz Simon James, da Grã-Bretanha.

Alguns dos sobreviventes de câncer decidiram usar suas experiências para ajudar outros em situações similares. Zanda, da Letônia, passou por diversas cirurgias para reduzir a chance de que seu câncer de mama reapareça e hoje faz parte do projeto "Árvore da Vida", criado para ajudar pacientes de câncer.

Na Arábia Saudita, Zain também participa de um grupo, chamado "A Esperança". que visita pessoas que enfrentam a doença, especialmente aqueles que acabaram de receber o diagnóstico. O acompanhamento dos pacientes continua mesmo após a cura, já que relações muito fortes são criadas entre os pacientes.

No país, algumas pessoas acreditam que o câncer é contagioso e por isso preferem se afastar de quem tem a doença.

Darlene Graczyk, dos Estados Unidos, teve dois tipos de câncer de mama. Após uma dupla mastectomia, quimioterapia e radiação, ela foi classificada como livre de câncer. "Ela é tão forte e positiva. Nós te amamos!", disse seu sobrinho Matt Edwards, que enviou a foto para a BBC.

Terra.