Do Portal: Nominuto.com
Segundo dados do Ministério da Saúde, ao ano, 110 mil crianças são hospitalizadas em razão de acidente doméstico. De acordo com o especialista, esse período é o responsável pelo aumento de 25% no volume de acidentes domésticos registrados em hospitais. “Quedas, sufocamentos, afogamentos, atropelamentos, choques e intoxicação são os mais comuns. Por isso, além de orientarmos as crianças, é também preciso que pais e familiares tenham cuidados, em especial, de modo preventivo”.
Por essa razão, o especialista indicou os fatores essenciais para assegurar a vida da criança:
*Garrafas reutilizadas: sabe aquela garrafa de refrigerante? Segundo Dr. Garcia, nada de usar para produtos de limpeza. “Para a criança, o que vem à memória é que o pai, a mãe ou qualquer outro da família ingeriu o que estava naquele frasco. E é justamente isso o que ele vai fazer”;
*Remédios: a farmácia da casa deve estar acessível apenas aos adultos. Por isso, mantenha fora do alcance das crianças;
*Brinquedos: Estejam atentos se todos são apropriados para a idade. O que não for, guarde e deixe fora do alcance. “Não tenha pressa. Na hora certa, a criança vai brincar”;
*Piscinas: casas ou apartamentos que possuem piscina devem ser bloqueadas com portões ou cercas. Além disso, o especialista também indica que seja usada lona de material resistente. “Lembrando que, o uso da piscina deve ser sempre com a supervisão de um adulto”;
*Baldes e bacias: o simples fato de deixar peças de molho em baldes ou bacias também oferece risco. “Não esqueça que a criança está em fase de aprendizado e a curiosidade é natural. O ato de inclinar o corpo para ver o que tem dentro do recipiente já oferece risco”;
*Gavetas: coloque travas em gavetas com objetos cortantes e outros que ofereçam risco. “A atenção não é apenas com faca. Itens de cozinha em geral, além de objetos no quarto de estudo, como grampeador, clips, tampa de caneta e outros, também são possibilidades de acidente” e,
*Tomadas: a criança é naturalmente curiosa. Por isso, todas tomadas devem ser bloqueadas com protetor, evitando assim que a criança coloque o dedo e receba descarga elétrica. “A morte por choque elétrico aumenta em mais de 50% em crianças de até 5 anos”.
E, para finalizar, o especialista alerta que à medida que a criança cresce e compreende as situações de risco, ela absorve as informações e evita a exposição. “Para que isso aconteça, os adultos devem orientar e estar sempre - sempre mesmo - próximo. Nada é mais importante do que a saúde da criança”.