A HUMANIZAÇÃO NO ÂMBITO DA SAÚDE ATUA NO SENTIDO DE PROPORCIONAR UM TRATAMENTO QUE LEVE EM CONTA A TOTALIDADE DO INDIVÍDUO. ELA PODE SER DEFINIDA COMO O RESGATE DO RESPEITO À VIDA HUMANA, LEVANDO-SE EM CONTA AS CIRCUNSTÂNCIAS SOCIAIS, ÉTICAS, EDUCACIONAIS, PSÍQUICAS E EMOCIONAIS PRESENTES EM TODO RELACIONAMENTO. UM TRATAMENTO HUMANIZADO É CAPAZ DE INFLUENCIAR DE FORMA POSITIVA EM TODAS AS FASES DA DOENÇA. PARA FALAR SOBRE O CUIDADO COM QUEM CUIDA (DOS PACIENTES ONCOLÓGICOS INFANTO JUVENIS), ESTÁ CONOSCO HOJE MAGALI CABRAL – PSICÓLOGA DA CASA DE APOIO À CRIANÇA COM CÂNCER DURVAL PAIVA EM NATAL.
1.QUAIS ROTINAS FAMILIARES PODEM SER ATINGIDAS COM O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER INFANTO JUVENIL?
R - Com a chegada de um diagnóstico de Câncer todo o contexto familiar sofrerá alterações. Os pais têm suas vidas completamente modificadas em vários aspectos – financeiro, profissional, na rotina doméstica e também na vida conjugal. A criança/adolescente necessitará passar por um tratamento intensivo, internações prolongadas, procedimentos invasivos e para isto se faz necessário à dedicação praticamente exclusiva de um cuidador, na sua grande maioria: a Mãe. Daí, a pertinência de não negligenciarmos o cuidado a quem cuida, neste caso às Mães.
2. QUE CONSEQUÊNCIAS ESSAS MUDANÇAS TRAZEM PARA AS CUIDADORAS (MÃES) DOS PACIENTES?
R - As mães, diante de tantas transformações, se veem muitas vezes perdidas, sem saber como dar conta dessas novas demandas. Além de terem que elaborar a chegada de um diagnóstico tão doloroso, elas sentem-se na responsabilidade de ocupar um lugar que demonstre segurança e apoio ao filho adoecido, ou seja, elas se encontram num “turbilhão” de emoções e sentimentos confusos. Estes sentimentos, fantasias, imaginações misturam-se a realidade do tratamento da doença, muitas vezes prolongado, com períodos de remissão e recidiva, e faz com que a ansiedade gerada pela possível morte destas crianças represente uma situação crucial, de modo que essa cuidadora também necessita ser cuidada e ter um lugar para endereçar as suas demandas.
3.DENTRO DE SUAS VIVÊNCIAS NA CASA DE APOIO, QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DEMANDAS APRESENTADAS PELAS CUIDADORAS?
R - Diante desse contexto, percebo que as mães apresentam demandas diversas que estão diretamente ligadas ao momento em que se encontram, ao estágio da doença do filho, ao tipo de diagnóstico. Por exemplo, mães que acabaram de chegar à Casa, de descobrir o diagnóstico, encontram-se bastante fragilizadas, de certo modo desorganizadas emocionalmente e com o passar do tempo, do saber acerca da doença do filho, elas vão ressignificando o momento vivido e dando espaço de fala para outras demandas, tais como: conflitos conjugais, comportamento dos outros filhos, dificuldades em impor limites ao filho adoecido, vida profissional, entre outras.
4.DE QUE FORMA É POSSÍVEL AJUDAR O CUIDADOR/ DURANTE O TRATAMENTO DO FILHO?
R - Oportunizando intervenções psicológicas, atendimento e aconselhamento, no qual a cuidadora, fazendo uso do dispositivo da associação livre, trabalhará suas demandas visando à minimização da ansiedade, do medo e da angústia desencadeadas com a chegada do diagnóstico do filho, possibilitando uma melhor compreensão da situação vivida.
5.MESMO QUANDO O PACIENTE SE ENCONTRA FORA DO TRATAMENTO/ AINDA SE FAZ NECESSÁRIO ESSE ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO ÀS MÃES? POR QUÊ?
R - Sim, pois quando o filho encontra-se em tratamento, muitas vezes, o discurso da mãe gira em torno deste e de todo seu processo. Assim, passado esta fase, é o momento de fazer essa mãe falar dela, falar das suas questões, de permitir ser cuidada e cuidar-se.
6. VOCÊS DESENVOLVEM UM TRABALHO DE QUALIDADE DE VIDA JUNTO ÀS MÃES DOS PACIENTES/ COMO É FEITO ESSE ATENDIMENTO?
R - Nós temos um grupo de qualidade de vida com as mães dos pacientes da Casa, no qual realizamos intervenções psicológicas que possibilitem as mães uma melhor compreensão da situação vivida, promovendo o reequilíbrio funcional da estrutura familiar. É um grupo aberto, de livre participação. Seus encontros são semanais e as temáticas discutidas surgem de demandas espontâneas das participantes e a atuação da Psicologia tem por objetivo coordenar e propor novas discussões.
A CASA:
A CASA DURVAL PAIVA AMPARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES CARENTES PORTADORES DE CÂNCER E DOENÇAS HEMATOLÓGICAS CRÔNICAS/ JUNTAMENTE COM SEUS RESPONSÁVEIS/ DURANTE O TRATAMENTO EM NATAL// 814 PACIENTES CADASTRADOS/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES/ ORIUNDAS DE 132 MUNICÍPIOS DO ESTADO/
CONTATO:
(0 OPERADORA 84) 4006-1600 EM HORÁRIO COMERCIAL.
ENDEREÇO CASA: RUA CLEMENTINO CÂMARA, 234 BARRO VERMELHO – NATAL SITE: WWW.CACCDURVALPAIVA.ORG.BR/
QUEM QUISER COLABORAR:
CENTRAL DE DOAÇÕES: (84) 4006-1611//
DEPÓSITO BANCÁRIO: BANCO DO BRASIL AGÊNCIA: 2870-3// CONTA CORRENTE: 5918-8.
FONTE: CASA DE APOIO À CRIANÇA COM CÂNCER DURVAL PAIVA - ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO/JBelmont.
1.QUAIS ROTINAS FAMILIARES PODEM SER ATINGIDAS COM O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER INFANTO JUVENIL?
R - Com a chegada de um diagnóstico de Câncer todo o contexto familiar sofrerá alterações. Os pais têm suas vidas completamente modificadas em vários aspectos – financeiro, profissional, na rotina doméstica e também na vida conjugal. A criança/adolescente necessitará passar por um tratamento intensivo, internações prolongadas, procedimentos invasivos e para isto se faz necessário à dedicação praticamente exclusiva de um cuidador, na sua grande maioria: a Mãe. Daí, a pertinência de não negligenciarmos o cuidado a quem cuida, neste caso às Mães.
2. QUE CONSEQUÊNCIAS ESSAS MUDANÇAS TRAZEM PARA AS CUIDADORAS (MÃES) DOS PACIENTES?
R - As mães, diante de tantas transformações, se veem muitas vezes perdidas, sem saber como dar conta dessas novas demandas. Além de terem que elaborar a chegada de um diagnóstico tão doloroso, elas sentem-se na responsabilidade de ocupar um lugar que demonstre segurança e apoio ao filho adoecido, ou seja, elas se encontram num “turbilhão” de emoções e sentimentos confusos. Estes sentimentos, fantasias, imaginações misturam-se a realidade do tratamento da doença, muitas vezes prolongado, com períodos de remissão e recidiva, e faz com que a ansiedade gerada pela possível morte destas crianças represente uma situação crucial, de modo que essa cuidadora também necessita ser cuidada e ter um lugar para endereçar as suas demandas.
3.DENTRO DE SUAS VIVÊNCIAS NA CASA DE APOIO, QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DEMANDAS APRESENTADAS PELAS CUIDADORAS?
R - Diante desse contexto, percebo que as mães apresentam demandas diversas que estão diretamente ligadas ao momento em que se encontram, ao estágio da doença do filho, ao tipo de diagnóstico. Por exemplo, mães que acabaram de chegar à Casa, de descobrir o diagnóstico, encontram-se bastante fragilizadas, de certo modo desorganizadas emocionalmente e com o passar do tempo, do saber acerca da doença do filho, elas vão ressignificando o momento vivido e dando espaço de fala para outras demandas, tais como: conflitos conjugais, comportamento dos outros filhos, dificuldades em impor limites ao filho adoecido, vida profissional, entre outras.
4.DE QUE FORMA É POSSÍVEL AJUDAR O CUIDADOR/ DURANTE O TRATAMENTO DO FILHO?
R - Oportunizando intervenções psicológicas, atendimento e aconselhamento, no qual a cuidadora, fazendo uso do dispositivo da associação livre, trabalhará suas demandas visando à minimização da ansiedade, do medo e da angústia desencadeadas com a chegada do diagnóstico do filho, possibilitando uma melhor compreensão da situação vivida.
5.MESMO QUANDO O PACIENTE SE ENCONTRA FORA DO TRATAMENTO/ AINDA SE FAZ NECESSÁRIO ESSE ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO ÀS MÃES? POR QUÊ?
R - Sim, pois quando o filho encontra-se em tratamento, muitas vezes, o discurso da mãe gira em torno deste e de todo seu processo. Assim, passado esta fase, é o momento de fazer essa mãe falar dela, falar das suas questões, de permitir ser cuidada e cuidar-se.
6. VOCÊS DESENVOLVEM UM TRABALHO DE QUALIDADE DE VIDA JUNTO ÀS MÃES DOS PACIENTES/ COMO É FEITO ESSE ATENDIMENTO?
R - Nós temos um grupo de qualidade de vida com as mães dos pacientes da Casa, no qual realizamos intervenções psicológicas que possibilitem as mães uma melhor compreensão da situação vivida, promovendo o reequilíbrio funcional da estrutura familiar. É um grupo aberto, de livre participação. Seus encontros são semanais e as temáticas discutidas surgem de demandas espontâneas das participantes e a atuação da Psicologia tem por objetivo coordenar e propor novas discussões.
A CASA:
A CASA DURVAL PAIVA AMPARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES CARENTES PORTADORES DE CÂNCER E DOENÇAS HEMATOLÓGICAS CRÔNICAS/ JUNTAMENTE COM SEUS RESPONSÁVEIS/ DURANTE O TRATAMENTO EM NATAL// 814 PACIENTES CADASTRADOS/ CRIANÇAS E ADOLESCENTES/ ORIUNDAS DE 132 MUNICÍPIOS DO ESTADO/
CONTATO:
(0 OPERADORA 84) 4006-1600 EM HORÁRIO COMERCIAL.
ENDEREÇO CASA: RUA CLEMENTINO CÂMARA, 234 BARRO VERMELHO – NATAL SITE: WWW.CACCDURVALPAIVA.ORG.BR/
QUEM QUISER COLABORAR:
CENTRAL DE DOAÇÕES: (84) 4006-1611//
DEPÓSITO BANCÁRIO: BANCO DO BRASIL AGÊNCIA: 2870-3// CONTA CORRENTE: 5918-8.
FONTE: CASA DE APOIO À CRIANÇA COM CÂNCER DURVAL PAIVA - ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO/JBelmont.