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A importância de se prevenir contra o câncer de próstata Foto: ( Pixabay) / Sport Life |
Fazer o exame de toque permanece sendo um tabu entre os homens, e se torna um assunto de ainda maior complexidade quando uma doença crônica como essa é descoberta. O medo e a ansiedade com relação a tal diagnóstico podem, inclusive, influenciar ainda mais o imaginário masculino, trazendo condições sérias, como a depressão.
O temor não é instaurado nesses indivíduos apenas pela possibilidade da morte, mas, sim, pelas limitações físicas que os tratamentos, por vezes, acarretam, como a diminuição da capacidade de ereção, cansaço e até mesmo a retirada dos testículos.
Por esse motivo, a mente precisa estar sã para que o tratamento seja o menos doloroso possível, além de o apoio de familiar e profissional ser essencial no enfrentamento dessa batalha.
( Foto: Wikimédia Commons / Sport Life |
Durante o tratamento, é importante que o profissional e o paciente discutam sobre questões relativas a virilidade e a masculinidade, para que os pensamentos possam ir além da concepção familiar e social, além de permitir que o indivíduo se redescubra nesse novo contexto.
Mente e corpo contra o câncer de próstata
Em vista dos avanços tecnológicos e novas descobertas aplicadas aos tratamentos, a chance de cura sobre o câncer de próstata tem se tornado cada vez maior. Assim, o que antes era uma 'sentença de morte', hoje pode ser encarado como um duro enfrentamento para a recuperação da saúde, porém passível de grande chance de vitória.
Entretanto, mesmo após a notícia da cura, é imprescindível que o acompanhamento com um especialista continue, pois a pessoa precisa compreender sua realidade atual e até mesmo como conviver com possíveis sequelas do quadro.
"Depois do tratamento vem a vida e suas angústias. É um mecanismo natural da nossa mente construir como medos futuros situações dolorosas do passado. O papel da psicanálise nesse momento é restabelecer a percepção temporal junto ao reconhecimento da própria capacidade de suporte e superação, tanto da doença quanto de condições insatisfatórias da vida cotidiana", conclui Débora Damasceno.
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