A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) colocou sete ultrafreezers à disposição da Secretaria de Saúde Pública do Estado do Rio Grande do Norte (Sesap) para serem utilizados na logística do plano de vacinação contra a Covid-19 no estado. Os equipamentos estão em Natal e Caicó, na região Seridó potiguar.
De acordo com comunicado da instituição, foi realizado um levantamento sobre a disponibilidade dos equipamentos que são utilizados nos laboratórios da instituição para a realização de pesquisas científicas, com conservação de material genético armazenado a baixíssimas temperaturas, por exemplo.
A universidade federal ainda informou à Secretaria Estadual de Saúde que se coloca à disposição para planejar o compartilhamento dos equipamentos, que estão na Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM), no Centro de Ciências da Saúde (CCS), no Centro de Biociências (CB) e no Centro de Tecnologia (CT).
Em dezembro, durante lançamento do plano estadual de vacinação, o estado já havia informado que discutia uma parceria com a UFRN para uso das estruturas. Ainda de acordo com a Sesap, o governo já teria capacidade instalada para receber os primeiros lotes das vacinas, especialmente aquelas que podem ser armazenadas entre 2 e 8 graus Celsius. A Secretaria de Saúde ainda está em fase de compra de estruturas capazes de armazenar imunizantes como a da Pfizer, já utilizada no Reino Unido e nos Estados Unidos, que precisa ser preservada em temperaturas abaixo de zero grau.
Ainda não há prazo para início de vacinação no estado. O governo do Rio Grande do Norte disse, que, apesar de preparar a estrutura para distribuição dos imunizantes aos municípios, aguarda a chegada das vacinas por meio do programa nacional de imunização.
Auxílio
A UFRN desenvolveu ações de enfrentamento à pandemia da covid-19, como a doação de álcool 70% e de equipamentos de proteção individual (EPIs); realização de testes da covid-19 e de teleatendimento para esclarecer dúvidas sobre a doença; assistência a pacientes com covid-19 nos hospitais universitários; além de produção de materiais informativos sobre o tema, como cursos, cartilhas, notas técnicas, vídeos, aplicativos ou guias.
De acordo com a instituição, também são realizadas pesquisas científicas relacionadas ao novo coronavírus, como medicamentos, modelos de disseminação, monitoramento dos casos, impacto na economia, desafios pedagógicos, entre outros temas.
*Do G1 RN