“Atualmente, das 500 páginas brasileiras com maior número de seguidores no Facebook, somente cinco falam sobre saúde. O objetivo foi compreender como algumas fanpages abordavam o tema câncer e os aspectos que geravam maior número de comentários, likes (curtidas) ou compartilhamentos, em três páginas com alto número de seguidores e usuários participativos. A partir dessa análise, elaborar e validar uma ferramenta de informática que automatize a análise de conteúdo no Facebook”, conta Priscila Biancovilli, que apresentou os resultados da pesquisa “Facebook e câncer: buscando ferramentas para uma comunicação mais eficiente”, no fim de agosto, em um congresso internacional da RedPop, em Buenos Aires, na Argentina.
O aplicativo será adaptado ao novo formato do Facebook e, posteriormente, disponibilizado para instituições públicas de pesquisa. Sua aplicabilidade pode ser útil para subsidiar os profissionais de comunicação em saúde/câncer na produção de conteúdo que atinja a um público mais amplo e de forma mais eficiente, levando, por exemplo, informações sobre prevenção e diagnóstico precoce. O artigo científico foi publicado no periódico internacional Cogent Social Science (To read or not to read? Identifying communication patterns in three cancer-related Facebook pages | Cogent OA). Em breve, a dissertação completa será disponibilizada no site do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, da UFRJ.
O Brasil é o terceiro país com maior número de usuários, atrás apenas de Estados Unidos e Índia. No período de abril de 2016 a abril de 2017 foram computados 24 milhões de novos usuários no pais, de acordo com dados da plataforma de estatísticas Statista.
*Funte: Fundação do Câncer.