Todo ano, cerca de dois milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer de pulmão no mundo. Segundo a União Internacional para o Controle do Câncer, é o que mais mata. Quem fuma tem de 20 a 30 vezes mais chances de desenvolver o tumor.
Segundo o oncologista Vladmir Cordeiro de Lima, 80% dos casos de câncer de pulmão são provocados pelo tabaco. Ou seja, além do cigarro, cachimbo, charuto e narguilé também podem provocar a doença.
“O tabaco nas suas diversas formas aumenta o risco de câncer de pulmão e de outros tumores. Esse risco depende da forma como ele é consumido. Algumas formas como o narguilé, por exemplo, expõem a uma quantidade de substâncias que provocam câncer até maior que o cigarro." - Vladmir Cordeiro de Lima, oncologista do Hospital A.C. Camargo
O tabaco é o maior fator de risco para o câncer de pulmão, mas o oncologista explica que não fumantes também podem ter a doença. O histórico familiar pode ser um dos fatores.
“A incidência de câncer de pulmão em não fumantes é significativamente menor, mas a gente sabe que outros fatores como poluição ambiental e histórico familiar também podem aumentar o risco de câncer de pulmão” - Vladmir Cordeiro de Lima, oncologista.
Por causa da poluição, na Índia e na China mulheres que nunca fumaram estão sendo diagnosticadas com o câncer. Assim como o cigarro, a poluição pode levar à alteração no DNA e multiplicar o número de células cancerígenas.
Vladmir explicou também os riscos para o fumante passivo, aquele que não fuma, mas convive com alguém que fuma. “Acredita-se que o fumante passivo tem o risco de cerca de três vezes maior de desenvolver o câncer de pulmão, quando comparado com a população não exposta. Às vezes, algumas das substâncias que provocam câncer ficam na superfície. Também existe o risco para as crianças”.
Sinais de alerta
Só no Brasil são cerca de 30 mil casos novos todo ano – 60% entre homens e 40% entre mulheres.
O diagnóstico precoce diminui muito a taxa de mortalidade. Contudo, para o câncer de pulmão apresentar sintomas, o tumor precisa estar grande. Por isso, é recomendado que pacientes que fazem parte do grupo de risco façam tomografia de baixa dose anualmente.
“Não existe um sinal, sintoma específico. O câncer pode se manifestar de várias maneiras. Mas existem alguns, principalmente dentro da população que é ou foi fumante, como tosse persistente”, alertou o oncologista.
Veja os sinais:
A principal medida de prevenção é não fumar. Se você fuma, precisa parar o mais rápido possível. Muita gente acha que, por fumar há muito tempo, não adianta parar aos 50 anos, por exemplo. “A gente sabe que, se você para abaixo dos 50 anos, os riscos diminuem muito. Se você parou há mais de 10 anos, o risco cai pela metade. Se você parou há mais de 15 anos, o risco de ter um câncer de pulmão reduz cerca de 90%”.
*Bem Estar - G1 São Paulo
Segundo o oncologista Vladmir Cordeiro de Lima, 80% dos casos de câncer de pulmão são provocados pelo tabaco. Ou seja, além do cigarro, cachimbo, charuto e narguilé também podem provocar a doença.
“O tabaco nas suas diversas formas aumenta o risco de câncer de pulmão e de outros tumores. Esse risco depende da forma como ele é consumido. Algumas formas como o narguilé, por exemplo, expõem a uma quantidade de substâncias que provocam câncer até maior que o cigarro." - Vladmir Cordeiro de Lima, oncologista do Hospital A.C. Camargo
O tabaco é o maior fator de risco para o câncer de pulmão, mas o oncologista explica que não fumantes também podem ter a doença. O histórico familiar pode ser um dos fatores.
“A incidência de câncer de pulmão em não fumantes é significativamente menor, mas a gente sabe que outros fatores como poluição ambiental e histórico familiar também podem aumentar o risco de câncer de pulmão” - Vladmir Cordeiro de Lima, oncologista.
Por causa da poluição, na Índia e na China mulheres que nunca fumaram estão sendo diagnosticadas com o câncer. Assim como o cigarro, a poluição pode levar à alteração no DNA e multiplicar o número de células cancerígenas.
Vladmir explicou também os riscos para o fumante passivo, aquele que não fuma, mas convive com alguém que fuma. “Acredita-se que o fumante passivo tem o risco de cerca de três vezes maior de desenvolver o câncer de pulmão, quando comparado com a população não exposta. Às vezes, algumas das substâncias que provocam câncer ficam na superfície. Também existe o risco para as crianças”.
Sinais de alerta
Só no Brasil são cerca de 30 mil casos novos todo ano – 60% entre homens e 40% entre mulheres.
O diagnóstico precoce diminui muito a taxa de mortalidade. Contudo, para o câncer de pulmão apresentar sintomas, o tumor precisa estar grande. Por isso, é recomendado que pacientes que fazem parte do grupo de risco façam tomografia de baixa dose anualmente.
“Não existe um sinal, sintoma específico. O câncer pode se manifestar de várias maneiras. Mas existem alguns, principalmente dentro da população que é ou foi fumante, como tosse persistente”, alertou o oncologista.
Veja os sinais:
- Tosse persistente por mais de 30 dias
- Tosse com sangue
- Falta de ar com piora progressiva
- Dor torácica persistente
- Perda de peso sem explicação
- Rouquidão
- Sentir-se cansado ou fraco
A principal medida de prevenção é não fumar. Se você fuma, precisa parar o mais rápido possível. Muita gente acha que, por fumar há muito tempo, não adianta parar aos 50 anos, por exemplo. “A gente sabe que, se você para abaixo dos 50 anos, os riscos diminuem muito. Se você parou há mais de 10 anos, o risco cai pela metade. Se você parou há mais de 15 anos, o risco de ter um câncer de pulmão reduz cerca de 90%”.
*Bem Estar - G1 São Paulo