O tratamento em questão é chamado de Cart T Cell e tem o custo total de cerca de R$ 2,5 milhões, sendo feito em parte nos Estados Unidos. Dessa forma, a campanha foi aberta para tentar arrecadar esse valor para custear o tratamento, já que a família não tem condições financeiras de bancá-lo.
A campanha está sendo feita pela internet, onde qualquer pessoa pode ajudar financeiramente (clique AQUI para acessar o link).
A realização do procedimento é tida como urgente pela família. De acordo com a irmã Luana Neves, Letícia realizou oito ciclos de quimioterapia, mas o tumor não tem regredido. "Ela fica períodos em hospital e períodos em casa. Esse é o período mais crítico dela", explicou a irmã.
Diagnóstico
Letícia recebeu no início deste ano o diagnóstico de Linfoma de Burkitt após uma série de exames feitos desde o ano passado. Com residência fixa em São Miguel, a família passou a morar em Fortaleza, mas tem passado os últimos meses em Curitiba por conta do tratamento da doença.A descoberta do câncer aconteceu no fim do ano passado após Letícia alegar dores. "Em uma consulta de rotina, a médica apalpou a massa no abdômen", conta a irmã Luana.
Cart T Cell
Por não ter havido a regressão do tumor, Letícia ainda não pode receber o transplante de medula óssea para o tratamento. Foi daí que surgiu a possibilidade de fazer o tratamento Cart T Cell. A recomendação foi feita pela própria médica.
"Descobrimos [o tratamento] através de uma outra criança que ia fazer em Barcelona. E procuramos saber com as médicas. O hospital onde ela está já tem estrutura para realizar, mas o procedimento ainda não tinha sido liberado no Brasil. Começou semana retrasada", explicou Luana.
Basicamente o tratamento consiste na retirada das células doentes de Letícia, que serão levadas para um laboratório nos Estados Unidos e retornarão mais saudáveis, sendo reinjetadas nela, na tentativa de combater o tumor.
Além da ajuda financeira para o tratamento, a irmã reforça o pedido de orações por Letícia. "Para que Lelê consiga ficar bem até o tratamento se completar", diz.
*Do G1 RN