Cientistas americanos criaram um teste para “prever” se a quimioterapia vai ou não funcionar nos pacientes. O trabalho foi apresentado na edição desta semana da revista Science por médicos do Instituto do Câncer Dana-Farber, em Boston, nos EUA. (G1)
A quimioterapia funciona danificando estruturas da célula até um ponto em que ela é obrigada a se autodestruir para não repassar os danos às suas vizinhas. É como se ela forçasse a célula ao suicídio. Testes, em 85 voluntários, mostraram que a quimio funcionava de fato melhor nos tumores que já estavam perto do suicídio.
No futuro, pode ser possível até tornar a quimioterapia mais eficiente ao “forçar” a célula a chegar nesse ponto mais cedo.
A quimioterapia funciona danificando estruturas da célula até um ponto em que ela é obrigada a se autodestruir para não repassar os danos às suas vizinhas. É como se ela forçasse a célula ao suicídio. Testes, em 85 voluntários, mostraram que a quimio funcionava de fato melhor nos tumores que já estavam perto do suicídio.
No futuro, pode ser possível até tornar a quimioterapia mais eficiente ao “forçar” a célula a chegar nesse ponto mais cedo.
ENTENDENDO MELHOR O ASSUNTO
Antes desses testes, a teoria mais aceita pelos médicos até agora dizia que a quimio atacava o câncer porque selecionava as células que estavam se multiplicando mais rapidamente no organismo.
A equipe do Instituto Dana-Farber, no entanto, questiona isso. Para o grupo liderado por Anthony Letai, a quimioterapia afeta apenas as células que já estavam danificadas o suficiente para já estarem prestes a se autodestruir. (G1)