LONDRES — No relatório anual do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês), a professora Sally Davies, que comanda o órgão do governo, recomendou que testes de DNA sejam integrados à rotina dos pacientes com câncer, para que os melhores tratamentos sejam escolhidos para cada indivíduo.
Segundo Sally, o “sonho genômico” deve entrar em vigor dentro de cinco anos, com o sequenciamento genético se tornando padrão como exames de sangue e biópsia. No momento, 31 mil pacientes do NHS, incluindo alguns com câncer, já têm o sequenciamento genético completo.
Cada genoma custa cerca de R$ 3 mil e, segundo a pesquisadora, em dois terços dos pacientes essa informação pode ajudar no diagnóstico e tratamento da doença. Os médicos podem escolher as drogas mais eficientes para cada caso e, por outro lado, podem identificar os pacientes que não terão benefício com determinado tratamento, podendo evitar medicamentos e efeitos colaterais desnecessários.
“Eu quero que o NHS em toda a sua extensão ofereça a medicina genômica — que significa o diagnóstico por nossos genes — aos pacientes que possam se beneficiar dela”, afirmou a pesquisadora, no relatório.
A técnica também pode ser usada para doenças raras, acelerando o diagnóstico. Médicos também estão usando a medicina genômica para identificar diferentes tipos de tuberculose.
Para a privacidade dos pacientes, os dados genéticos serão armazenados de forma segura e sem identificação. Os genes podem prever se uma mulher com câncer de mama irá responder a determinadas drogas, ou se a radioterapia é eficaz para combater um tumor, por exemplo. Atualmente, testes genéticos são realizados em 25 laboratórios regionais do NHS e em pequenos centros. O projeto de Sally é centralizar o serviço e criar uma rede nacional para garantir acesso igualitário aos testes em todo o território britânico.
*Fonte: O Globo
Segundo Sally, o “sonho genômico” deve entrar em vigor dentro de cinco anos, com o sequenciamento genético se tornando padrão como exames de sangue e biópsia. No momento, 31 mil pacientes do NHS, incluindo alguns com câncer, já têm o sequenciamento genético completo.
Cada genoma custa cerca de R$ 3 mil e, segundo a pesquisadora, em dois terços dos pacientes essa informação pode ajudar no diagnóstico e tratamento da doença. Os médicos podem escolher as drogas mais eficientes para cada caso e, por outro lado, podem identificar os pacientes que não terão benefício com determinado tratamento, podendo evitar medicamentos e efeitos colaterais desnecessários.
“Eu quero que o NHS em toda a sua extensão ofereça a medicina genômica — que significa o diagnóstico por nossos genes — aos pacientes que possam se beneficiar dela”, afirmou a pesquisadora, no relatório.
A técnica também pode ser usada para doenças raras, acelerando o diagnóstico. Médicos também estão usando a medicina genômica para identificar diferentes tipos de tuberculose.
Para a privacidade dos pacientes, os dados genéticos serão armazenados de forma segura e sem identificação. Os genes podem prever se uma mulher com câncer de mama irá responder a determinadas drogas, ou se a radioterapia é eficaz para combater um tumor, por exemplo. Atualmente, testes genéticos são realizados em 25 laboratórios regionais do NHS e em pequenos centros. O projeto de Sally é centralizar o serviço e criar uma rede nacional para garantir acesso igualitário aos testes em todo o território britânico.
*Fonte: O Globo